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sábado, 27 de março de 2021

Câmara aprova PL que amplia doenças detectadas pelo teste do pezinho

imagem: arquivo / reprodução

Atualmente o SUS realiza um teste que engloba seis doenças pelo projeto, o exame passará a englobar 14 grupos de doenças de forma escalonada




A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que amplia o número de doenças rastreadas pelo teste do pezinho, realizado com a coleta de gotas de sangue dos pés do recém-nascido. O texto seguiu para análise do Senado, as mudanças propostas entrarão em vigor 365 dias após sua publicação.

Atualmente, o SUS realiza um teste que engloba seis doenças. Pelo projeto, o exame passará a englobar 14 grupos de doenças de forma escalonada, em três etapas. O prazo para inclusão do rastreamento das novas doenças será fixado pelo Ministério da Saúde.

O projeto também prevê que durante os atendimentos de pré-natal e de trabalho de parto, os profissionais de saúde devem informar à gestante e aos acompanhantes sobre a importância do teste do pezinho e sobre eventuais diferenças existentes entre as modalidades oferecidas no SUS e na rede privada de saúde.

Fonte: Br 61


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sexta-feira, 26 de março de 2021

SP: governo do estado mobiliza empresas privadas para produção e distribuição de oxigênio

imagem: arquivo / reprodução

O objetivo é aumentar a disponibilidade do gás hospitalar e dos cilindros necessários para a criação de novos leitos


O governo de São Paulo iniciou uma ação de mobilização da iniciativa privada para produção e distribuição de oxigênio. Nesta segunda-feira (22), o governador do estado, João Doria, participou de uma reunião virtual com fornecedores de gases hospitalares e demais empresas que podem contribuir com a produção e logística do produto no estado.

O objetivo é aumentar a disponibilidade do gás hospitalar e dos cilindros necessários para a criação de novos leitos. Para os leitos já existentes, os fornecedores asseguraram o fornecimento. Com isso, o estado espera não sofrer com o desabastecimento.
 
Durante o encontro, as companhias que fornecem gases hospitalares em São Paulo informaram que vão honrar os contratos em andamento, inclusive considerando a ampliação na estrutura hospitalar devido a abertura dos novos leitos.

A iniciativa contou com a participação de grandes empresas que já aderiram à ação de fornecimento de oxigênio para os pacientes graves contaminados pelo coronavírus. A AMBEV, por exemplo, vai montar, em 10 dias, uma usina exclusivamente dedicada ao envase de oxigênio na região de Ribeirão Preto, para fornecimento gratuito ao setor público de saúde.

Fonte: Br 61



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Pesquisadores da USP encontram coronavírus na gengiva de pacientes com COVID-19

imagem: arquivo / reprodução

Detecção do SARS-CoV-2 no tecido periodontal contribui para desvendar uma das possíveis fontes do novo coronavírus na saliva (imagem: Pixabay)


 Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) detectaram, pela primeira vez, a presença do SARS-CoV-2 no tecido periodontal de pacientes com COVID-19 que faleceram em decorrência da infecção.

Durante um procedimento de autópsia minimamente invasiva, eles realizaram biópsias de pacientes diagnosticados com COVID-19 que morreram no Hospital das Clínicas da FM-USP e observaram, por meio de análises por RT-PCR e histopatológicas, a presença do SARS-CoV-2 na gengiva.

Os resultados do estudo, apoiado pela FAPESP, foram publicados no Journal of Oral Microbiology.

As descobertas contribuem para desvendar uma das possíveis fontes do novo coronavírus na saliva de pacientes com COVID-19, sublinham os autores do estudo.

"A presença do SARS-CoV-2 no tecido periodontal pode ser um dos fatores que contribuem para a presença desse vírus na saliva de pacientes infectados e demonstra que as origens do novo coronavírus em gotículas salivares não são somente as vias respiratórias", diz à Agência FAPESP Bruno Fernandes Matuck.

Antes do surgimento do SARS-CoV-2, outros poucos vírus, como o do herpes simples (HSV), o Epstein-Barr (EBV) e o citomegalovírus humano (HCMV) já tinham sido detectados em tecidos gengivais. As possíveis fontes de infecção podem ser as células epiteliais da gengiva, expostas à cavidade oral, e a migração desses vírus pela corrente sanguínea.

Em razão da alta infecciosidade do SARS-CoV-2 em comparação com outros vírus respiratórios, os pesquisadores levantaram a hipótese de que o novo coronavírus poderia se replicar na cavidade bucal e, dessa forma, aparecer na saliva.

A fim de testar essa hipótese, eles mapearam componentes da cavidade bucal que contribuem com a composição da saliva. Entre eles, as glândulas salivares, o tecido periodontal e células do trato respiratório superior.

"A ideia foi procurar dentro desses três componentes o que estaria contribuindo para a saliva de pacientes com COVID-19 apresentar uma carga viral tão alta", explica Matuck.

Por meio de um sistema de endoscópio por vídeo, acoplado a um smartphone, foi possível localizar e extrair, utilizando pinças, amostras desses tecidos e também das papilas gustativas e do epitélio respiratório de, inicialmente, sete pacientes mortos por COVID-19, com idade média de 47 anos.

As análises das amostras indicaram a presença do SARS-CoV-2 no tecido periodontal de cinco dos sete pacientes até 24 dias após a manifestação dos primeiros sintomas da infecção em alguns casos.

"Esses achados mostram que o tecido periodontal parece ser um alvo do SARS-CoV-2, podendo contribuir, por muito tempo, para a presença do vírus em amostras de saliva", afirma Matuck.

Os pesquisadores ponderam que a infecção do tecido periodontal pelo SARS-CoV-2 e a presença do vírus na saliva por longo tempo não significa que as partículas do RNA viral sejam infecciosas por todo esse tempo.

"Outros estudos demonstraram que a capacidade de contágio do vírus diminui ao longo do tempo e atinge o pico em 15 dias", diz Luiz Fernando Ferraz da Silva, professor da FM-USP e coordenador do estudo.

Periodontite e COVID-19

A detecção do SARS-CoV-2 na gengiva também corrobora a hipótese de que a inflamação do tecido gengival (periodontite) aumenta o risco de apresentar quadros graves de COVID-19, avaliam os pesquisadores.

Isso porque pessoas com periodontite têm maior secreção do fluido gengival que compõe a saliva. Além disso, comorbidades como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica, fatores que podem contribuir para um pior prognóstico de COVID-19, estão altamente associadas à doença periodontal.

"Uma vez que o SARS-CoV-2 infecta o tecido periodontal, a maior secreção de fluido gengival eleva a carga do vírus na saliva", afirma Matuck.

O estudo também confirma a acurácia de testes de COVID-19 pela saliva, como o desenvolvido no Brasil pelo Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP (leia mais em agencia.fapesp.br/34718/).

"Da mesma forma que o exame de RT-PCR é importante porque detecta o vírus em secreções nasofaríngeas, o SARS-CoV-2 também pode ser detectado com muita precisão na saliva porque há carga viral sustentada nesse fluido em pacientes infectados", afirma Silva.

Os pesquisadores pretendem analisar, agora, a carga viral de SARS-CoV-2 no tecido periodontal de pessoas com COVID-19 assintomáticas ou com sintomas leves da doença para avaliar se a resposta nessas células é diferente em comparação com as de pacientes em estado grave.

Atualmente, eles estão estudando os receptores de entrada do SARS-CoV-2 na cavidade bucal.

Já se sabe que a presença do vírus na boca pode ter diferentes origens. O SARS-CoV-2 infecta as células usando o receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE-2) como entrada. Esse receptor pode ser encontrado em vários locais na boca, como na língua, em células epiteliais ductais das glândulas salivares e no tecido periodontal. O receptor ACE-2 também foi expresso no ligamento gengival e periodontal em fibroblastos humanos.

"Estamos tentando identificar esses receptores no tecido periodontal, nas papilas gustativas e nas glândulas salivares, para entender como ocorre a entrada do vírus na cavidade oral e verificar se isso tem relação com a perda de paladar, um dos principais sintomas da COVID-19", diz Matuck.

O artigo Periodontal tissues are targets for SARS-Cov-2: a post-mortem study (DOI: 10.1080/20002297.2020.1848135), de Bruno Fernandes Matuck, Marisa Dolhnikoff, Gilvan V. A. Maia, Daniel Isaac Sendyk, Amanda Zarpellon, Sara Costa Gomes, Amaro Nunes Duarte-Neto, João Renato Rebello Pinho, Michele Soares Gomes-Gouvêa, Suzana C.O. M. Sousa, Thais Mauad, Paulo Hilário do Nascimento Saldiva, Paulo H. Braz-Silva e Luiz Fernando Ferraz da Silva, pode ser lido no Journal of Oral Microbiology em www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/20002297.2020.1848135.

Fonte: Elton Alisson | Agência FAPESP


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quarta-feira, 24 de março de 2021

Nascidos em julho já podem atualizar dados do Caixa Tem

imagem: arquivo / reprodução

Atualização foi aberta para esse público nesta quarta-feira (24), e permite mais segurança ao aplicativo do Auxílio Emergencial e do Bolsa Família



A Caixa Econômica Federal liberou a atualização do aplicativo Caixa Tem para nascidos em julho, nesta quarta-feira (24). Para realizar o procedimento, basta acessar a conversa "Atualize seu cadastro", inserir uma foto em formato de selfie e anexar os documentos pessoais solicitados, RG, CPF e comprovante de endereço.

A plataforma é utilizada para movimentações de programas como o Auxílio Emergencial e o Bolsa Família. Segundo o banco, a atualização permite mais segurança e praticidade.

O procedimento segue de forma escalonada, até 31 de março, sendo 100% digital, sem necessidade de comparecer à uma agência bancária. Nascidos em agosto e setembro podem realizar a atualização na próxima quinta-feira (25) e sexta-feira (26), respectivamente.

O cronograma segue na semana seguinte, com liberação do processo para nascidos em outubro, novembro e dezembro, nos dias 29, 30 e 31.






Fonte: Br 61


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terça-feira, 23 de março de 2021

Vírus da COVID-19 pode permanecer ativo por mais de 14 dias em alguns pacientes com sintomas leves

imagem: arquivo / reprodução



Estudos conduzidos no Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (IMT-USP) têm mostrado que, em alguns pacientes com sintomas leves, o SARS-CoV-2 pode permanecer ativo no organismo por um período superior aos 14 dias de isolamento recomendados no Brasil.

Em artigo divulgado na plataforma medRxiv, em processo de revisão por pares, o grupo coordenado pela professora Maria Cassia Mendes-Correa descreve o caso de duas mulheres de aproximadamente 50 anos, moradoras de São Caetano do Sul, na Região Metropolitana de São Paulo.

Uma delas foi atendida pela primeira vez em meados de abril de 2020 e relatou que vinha há 20 dias vivenciando sintomas como tosse seca, dor de cabeça, fraqueza, dor no corpo e nas articulações. Um exame de RT-PCR feito 22 dias após o início do quadro confirmou a presença do vírus no organismo e, nos dias seguintes, a paciente apresentou náusea, vômito, perda de olfato e paladar. Um segundo teste molecular feito 37 dias após o início dos sintomas também teve resultado positivo. Em meados de maio, a maioria das queixas havia desaparecido, exceto dor de cabeça e fraqueza.

No segundo caso relatado, a paciente apresentou febre, dor de cabeça, tosse, fraqueza, coriza, náusea, dor no corpo e nas articulações em meados de maio. O primeiro teste de RT-PCR foi feito cinco dias após o início dos sintomas e deu positivo. Como o problema persistiu, um segundo teste foi feito no 24o dia e, novamente, a presença do RNA viral foi confirmada. Ao todo, a paciente permaneceu sintomática durante 35 dias, relatam os pesquisadores.

"Por se tratar de casos atípicos, as amostras de secreção nasofaríngea coletadas para diagnóstico foram levadas ao IMT-USP para uma análise aprofundada. O material foi inoculado em uma cultura de células epiteliais e, após diversos testes, confirmamos que o vírus ali presente ainda estava viável, ou seja, era capaz de se replicar e de infectar outras pessoas", conta Mendes-Correa à Agência FAPESP.

Como explica a pesquisadora, as duas mulheres foram atendidas no âmbito do Programa Corona São Caetano, uma plataforma on-line criada para organizar o monitoramento remoto de moradores com sintomas por equipes de saúde e a coleta domiciliar de amostras para diagnóstico. A iniciativa envolve a prefeitura local, a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), a startup MRS - Modular Research System e o IMT-USP (leia mais em: agencia.fapesp.br/33604/).

Com apoio da FAPESP, o grupo de Mendes-Correa acompanhou durante seis semanas outros 50 participantes atendidos no programa para estudar o tempo de persistência do vírus no organismo. Foram coletadas semanalmente amostras de saliva, urina, fezes (swab anal) , secreção nasofaríngea e sangue. Todo o material foi levado ao IMT-USP e inoculado em culturas celulares para verificar a presença de vírus ainda infectante.

"As análises indicam que o RNA viral permanece detectável por mais tempo na saliva e na secreção nasofaríngea. Em 18% dos voluntários, o teste de RT-PCR nesse tipo de amostra permaneceu positivo por até 50 dias. Entre estes, 6% mantiveram-se transmissores [com o vírus ainda se multiplicando] durante 14 dias", conta Mendes-Correa.

Na avaliação da pesquisadora, portanto, os dez dias de isolamento recomendados atualmente pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos para casos leves podem não ser suficientes para evitar novas contaminações.

Imunossuprimidos

Outro braço da pesquisa conduzida no IMT-USP envolve o monitoramento de indivíduos imunossuprimidos infectados pelo SARS-CoV-2. Até o momento, dez voluntários já foram incluídos no projeto e um deles permanece com a infecção ativa no organismo há mais de seis meses.

"Trata-se de um paciente submetido a um transplante de medula óssea antes de ocorrer a infecção. As análises indicam que a carga viral em seu organismo é elevada e que o vírus é altamente infectante. Por esse motivo ele continua em isolamento, mesmo passado um longo período após o início dos sintomas", conta Mendes-Correa.

A pesquisadora ressalta a necessidade de monitorar com atenção casos como esse, que oferecem condições ideais para o surgimento de variantes virais potencialmente mais agressivas.

"O fato de o vírus permanecer se replicando no organismo por tanto tempo favorece a seleção de mutações que conferem vantagens ao microrganismo. Esse paciente tem um alto grau de imunossupressão e está sendo monitorado de perto, dentro de um protocolo de pesquisa. Mas também é preciso se preocupar com a parcela da população que apresenta graus mais leves de imunossupressão, como os portadores de doenças autoimunes [que fazem uso de fármaco imunossupressores], por exemplo", alerta Mendes-Correa.

Fonte: Karina Toledo | Agência FAPESP


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sábado, 16 de janeiro de 2021

Vacinação contra Covid-19 está prevista para 20 de janeiro em todo Brasil

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Após dez meses de pandemia Brasil vai começar a vacinar parte da população contra a doença. A partir da próxima quarta-feira (20), os municípios devem proteger as pessoas com maior risco de desenvolver as reações graves do novo coronavírus. A informação saiu de uma audiência realizada pelo Ministério da Saúde em conjunto com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e mais de 130 governantes das maiores cidades do País.

De acordo com o ministro Eduardo Pazuello, se até este domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar as vacinas, serão distribuídas oito milhões de doses ainda em janeiro. Nesta conta estão sendo somadas as seis milhões de doses da CoronaVac, produzidas pelo Instituto Butantan para uso emergencial e mais duas milhões de doses da AstraZeneca, que chegam ao Brasil neste final de semana.

O imunizante foi adquirido pelo Ministério da Saúde junto ao laboratório indiano Serum Institute para garantir o início da vacinação dos brasileiros. A aeronave que foi buscar as vacinas é a maior da frota e está equipada com contêineres especiais para assegurar o controle de temperatura desses imunizantes.



A distribuição das vacinas deve levar em torno de cinco dias, por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), e será feita igualmente para todo o Brasil. O presidente da FNP, Jonas Donizette, esteve na reunião e detalhou como vai ser o processo de distribuição e vacinação pelo País.

"Serão oito milhões de doses distribuídas para cinco milhões de brasileiros, por causa de uma diferença da AstraZeneca que poderá ser aplicada em uma dose porque tem um intervalo maior de três meses [entre a primeira e a segunda dose]. E a CoronaVac as prefeituras terão de dividir em três lotes. Será enviado tudo de uma vez. Terá a primeira dose e depois de 21 dias terá segunda dose. Dois milhões de pessoas serão imunizadas pela AstraZeneca e três milhões pela CoronaVac. Todas as cidades receberão as duas vacinas, não há hipótese de o município querer apenas uma", detalhou Donizatte.

A liberação das vacinas e o efetivo início da imunização dos brasileiros é um momento pelo qual todo País aguarda, mas é preciso compreender que no primeiro momento essas vacinas serão disponibilizadas apenas para as pessoas dos grupos de risco. A quantidade de imunizantes disponibilizados vai aumentar progressivamente ao longo dos meses assim como o público que pode receber as doses. A estimativa do governo federal é de 30 milhões para fevereiro e 80 milhões para abril, assim por diante.

E em meio a todas as notícias sobre proteção contra a Covid-19 por meio da vacinação, muitas pessoas ficam em dúvida sobre a possibilidade de serem imunizadas com mais de um tipo de vacina. Apesar de não existir um estudo a esse respeito, o médico epidemiologista do Hospital das Forças Armadas de Brasília, Hemerson Luz, destaca que é um risco para a saúde pois não se conhecem os efeitos colaterais dessa mistura.

"Usar imunizantes diferentes na mesma pessoa nós não sabemos se pode causar efeitos adversos piores. Por isso que o planejamento foi feito em cima da utilização da mesma vacina para a mesma pessoa nas duas doses. O paciente não poderá escolher qual imunizante, caso tenha mais de um no local. A princípio não", afirmou o médico.

Ainda de acordo com o profissional, a população tem direito a escolher em qual unidade de saúde prefere receber a vacina, dentre as opções disponíveis da região onde vive ou se pretende ser vacinada. De acordo com o Plano Nacional de Imunização do governo, as pessoas com prioridade na campanha de vacinação são trabalhadores da área de Saúde; idosos (acima de 60 anos); indígenas; pessoas com comorbidades; professores (do nível básico ao superior); profissionais das forças de segurança e salvamento; funcionários do sistema prisional; comunidades tradicionais ribeirinhas; quilombolas; trabalhadores do transporte coletivo; pessoas em situação de rua e população privada de liberdade.

Fonte: Br 61



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“É necessário que os gestores municipais percebam a importância da Atenção Primária à Saúde”, afirma o médico Gonzalo Vecina Neto

imagem: arquivo / reprodução


Faz um ano que a história recente da humanidade ganhou um novo capítulo na história mundial. Há um ano a Covid-19 chegou arrastando mudanças e ceifando vidas ao longo de todo esse período e não há uma pessoa sequer que possa dizer que passou ilesa por essa pandemia - que ainda não terminou.

O impacto daqueles primeiros dias de 2020, quando ainda não tínhamos quase nenhuma informação a respeito da doença, foram embalados por um misto de medo e surpresa. É o que recorda a professora universitária Cilene Campetela, que mora na capital do Amapá, Macapá.

"Estávamos vivendo o começo da pandemia, entre fevereiro e março, quando chegou abril, tive os sintomas. Primeiro começou com meu marido. Mas logo no começo da pandemia não tinham testes, fizemos uma consulta online, que identificou como um possível caso", explicou a professora. Alguns meses depois o marido e ela fizeram o exame que constatou o contágio naquela época.

Por todo o mundo, a doença afetou 216 países e territórios, com estimativa de mais de 80 milhões de casos e quase dois milhões de mortes. A região das Américas foi a mais afetada se visto sob um contexto de grandes diferenças na população da Europa, onde a Covid-19 atingiu rapidamente as cidades. Os dados são da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

No Brasil, passamos da marca de oito milhões de pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus e a doença atingiu 100% dos municípios do País. Em relação aos óbitos, chegamos a 203.000 mortes de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde até o fechamento desta reportagem.



Apesar de toda a tragédia relacionada à Covid-19 e ao número de mortes que a doença fez aqui no Brasil, é importante observar que entre erros e acertos, a pandemia poderia ter causado danos maiores à população, caso os gestores públicos não tivessem agido rápido para proteger suas comunidades. E mesmo que muitos municípios tenham renovado as prefeituras, o impacto da gestão anterior vai continuar, por isso é preciso absorver as experiências municipais de sucesso no combate ao novo coronavírus.

E isso é o que afirma a vice-presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Cristiane Pantaleão, que também é secretária municipal de Saúde de Ubiratã (PR). "Tivemos uma troca de gestão nos municípios e, para continuar os atendimentos, no ano passado o Ministério da Saúde fez um repasse de recursos importantes para ajudar na organização de combate à Covid-19. Mas é claro que só dinheiro não é suficiente. O que a gente espera é que os gestores, junto com os profissionais de saúde, desenvolvam novas estratégias de atendimento para a população", explicou Pantaleão.  

Essa é uma visão compartilhada pela gestora adjunta da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde de Jundiaí (SP), Dayane Martins, que nesse um ano de combate ao coronavírus, afirmou que "a gestão pública municipal aprendeu muito, observando aquilo que, de fato, se faz importante da rede pública de saúde e o que vai além do SUS como, por exemplo, o trabalho em rede com outras áreas do governo e com a própria comunidade, são pontos importantes", explicou a médica.

"Vale a pena destacar que em anos anteriores o Ministério da Saúde já estava investindo em Atenção Primária e na porta de entrada da população ao SUS, com a reformulação de estrutura e aparelhos das unidades básicas de saúde, quanto no funcionamento, o que no final das contas fez toda a diferença para atender a população", destacou Dayane Martins. E a fala da profissional vai ao encontro dos recursos destinados ao combate da doença – que até agora foi liberado pelo governo federal quase R$ 65 bilhões de reais.

Durante o levantamento de informações para esta reportagem, conseguimos apurar que até o dia 11 de janeiro, o valor total que o Ministério da Saúde repassou aos municípios, exclusivamente para a Atenção Primária à Saúde, ultrapassou os R$ 28 bilhões de reais. Esse é o setor dos primeiros cuidados ao cidadão que procura uma unidade de saúde para ser atendido por qualquer tipo de doença.

O médico sanitarista, Gonzalo Vecina Neto, é fundador e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e atualmente atua como professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade de São Paulo (USP). Segundo o médico, é importante manter esse setor funcionando de maneira estratégica, pode ajudar os municípios a continuar oferecendo serviços de saúde para a população ao mesmo tempo em que mantém os atendimentos relacionados à Covid-19.

"É necessário que os gestores municipais percebam a importância da Atenção Primária à Saúde e isso significa criar um fluxo de trabalho para oferecer atendimento, tanto aos pacientes com Covid-19 ou sintomas similares, quanto às pessoas que precisam tratar de outras enfermidades ou problemas de saúde", avalia. Vecina detalha que esse fluxo diferenciado nas unidades de saúde "precisa ser feito para não misturar os pacientes e evitar que quem já está com a imunidade mais baixa, seja acometido pela Covid-19", afirmou o médico.

Um exemplo da relevância desse tipo de atendimento, realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foi o recebido por Rita Miliani Marcondes, que tem 38 anos e trabalha como artesã em Jundiaí, no interior de São Paulo. No final de 2020, a mulher começou a perder a sensibilidade dos sentidos como paladar e olfato, então procurou uma Unidade Básica de Saúde próxima de casa.

"Fiz o teste que detectou a Covid-19. Como senti algumas dores no corpo, parecido com gripe, fiquei com receio pelos meus filhos e marido, mas fui bem orientada pelo pessoal do acolhimento da unidade e não tive complicações", lembrou Miliani.

Fonte: Br 61


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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Brasil é pouco efetivo na cobertura de testes da Covid-19

imagem: arquivo / reprodução


O Brasil não está aproveitando de forma eficaz as testagens que são feitas para detectar a Covid-19 na população. Além disso, temos pouco ou nenhum planejamento no que diz respeito à estratégia de testes – um tema que foi amplamente abordado por especialistas de todo o mundo no início da pandemia, quando os casos cresciam a cada dia, como atualmente no Brasil.

Outro ponto falho nessas testagens está justamente na descentralização sobre seus resultados, uma vez que o registro dos testes realizados e o total de resultados positivos para Covid-19 estão distribuídos por três diferentes sistemas de informação do governo federal, que por vezes revelam sobreposições e inconsistências entre si: GAL, eSUS-VE e SIVEP-Gripe.

Toda essa avaliação faz parte de um estudo de pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação Científica em Saúde (Icict/Fiocruz) sobre os dados desses três sistemas, que foi publicado na Nota Técnica do Sistema MonitoraCovid-19, chamada de Cobertura e positividade dos testes para Sars-CoV2.

O MonitoraCovid19 é uma ferramenta online que permite averiguar o avanço da epidemia no Brasil – que também pode ser acessada por qualquer pessoa. Esse sistema integra dados sobre o novo coronavírus no País e no mundo com objetivo de oferecer um retrato em tempo real da doença.  

Se a má utilização dos testes pode gerar um controle frágil da doença no País, um agravante é ter poucos testes. Só para efeitos comparativos: até o dia 12 de janeiro de 2021 o governo federal disponibilizou 20 milhões de testes entre RT-PCR e testes rápidos, mas a população brasileira nesta mesma data chegou a 212 milhões de pessoas. Isso quer dizer que temos menos de 10% de testes para o total de brasileiros.



Segundo o pesquisador Diego Xavier, que faz parte do MonitoraCovid-19, os testes, quando aplicados de forma adequada e com um plano estratégico, podem identificar grupos populacionais e regiões prioritárias nos processos de relaxamento ou intensificação das medidas de isolamento social e cuidados gerais.

"Os municípios têm um papel fundamental na questão da testagem. Algumas cidades criaram postos de triagem para a aplicação de testes. Precisamos trabalhar mais com as equipes de saúde da família, principalmente, porque na medida em que vamos atrás das pessoas para fazer o teste, em primeiro lugar, evitamos a aglomeração. E, em segundo lugar, nos aproximamos dessa população para fazer um melhor acompanhamento dos serviços de saúde", destacou o pesquisador.

De acordo com o médico infectologista e membro da sociedade brasileira de infectologia, Julival Ribeiro, é necessário que o teste RT-PCR seja utilizado para diagnóstico da Covid-19, considerado padrão ouro ou o teste antígeno. Julival afirma que esses são os mais indicados para se ter certeza do diagnóstico e, assim, usar os resultados para elaborar estratégias de prevenção.

"Os testes rápidos, que estão sendo muito usados em farmácias e outros estabelecimentos, têm pouca eficácia, ou seja, apresentam resultados de falso positivo ou falso negativo para a doença. Eles não são os mais indicados para um diagnóstico da Covid-19. E os testes que nós chamamos de sorológicos, também não servem para dar o diagnóstico, apenas para se fazer um inquérito epidemiológico de quantas pessoas já tiveram a doença", explicou o infectologista, Julival Ribeiro.

Desta forma, é importante que todas as esferas de governo no Brasil utilizem testes de qualidade para ter mais precisão nos resultados. Só assim é possível elaborar estratégias de cuidado com a população baseados em análises de casos. Uma vez que o País retomou um crescimento no número de pessoas infectadas e mortes, a observação de dados confiáveis pode ser o fator diferencial para o controle da doença nos municípios.

Fonte: Br 61



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terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Undime publica caderno de orientações para secretários municipais de Educação

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A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) publicou um Caderno de Orientações — Fundamentos, Políticas e Práticas — direcionado aos secretários municipais de Educação. Desde o início do ano, milhares de dirigentes assumiram a responsabilidade de conduzir o ensino em seus municípios. Pensando nisso, a entidade elaborou o documento, no qual o gestor vai encontrar orientações que vão ajudá-lo a planejar e conduzir a política educacional a nível local.
 
Em entrevista, Luiz Miguel Martins, presidente da Undime, detalhou qual o objetivo da publicação. "O caderno é um material que vai permitir ao dirigente, praticamente, fazer uma especialização em gestão municipal de Educação. A ideia desse material é dar um conhecimento profundo, sólido e preparar o gestor para o seu trabalho prático com uma fundamentação teórica bastante consistente", afirma.

Segundo a Undime, o material servirá aos novos gestores como um guia para ações relacionadas à estrutura da educação brasileira e de seu funcionamento. Além disso, pretende ser útil para o secretário compreender como fazer a gestão com técnica e eficiência, respeitando as instâncias e as leis. No entanto, a entidade reafirma a importância do documento para aqueles que permanecem à frente do ensino municipal.

Abordagem

O Caderno de Orientações ao Dirigente Municipal de Educação está dividido em nove capítulos. "O documento não tem a emergência das ações iniciais, mas tem a grandiosidade e a profundidade daquilo que é preciso pensar da gestão como um todo. Nós só separamos por capítulos temáticos porque isso facilita o olhar, mas a gestão como um todo é um grande entrelaçar", explica Luiz Miguel.

Entre os assuntos que os gestores podem conhecer com mais afinco estão o papel estratégico e funcionamento da Undime, os desafios da gestão pedagógica (ao relacionar os currículos de ensino estaduais e municipais com a BNCC), da gestão administrativa, o funcionamento de ferramentas como a Busca Ativa Escolar — importante no enfrentamento à evasão e abandono do ensino —, entre outros.

Financiamento da educação

Lidar com o financiamento da Educação municipal é um dos principais desafios dos dirigentes educacionais, não apenas nos primeiros meses, mas durante toda a gestão. Afinal, existem diversas fontes de recursos e cada uma delas tem aplicações específicas. Ao assumir a Secretaria Municipal de Educação de Gramado (RS), Simone Tomazelli, afirma que buscou tratar o tema com cuidado.

"O gerenciamento dos recursos requer muita seriedade. É preciso fazer um estudo e um reconhecimento da realidade, ficar sempre atento às demandas, para que esses recursos sejam aplicados de forma mais eficiente possível. Por isso, é preciso ter pessoas comprometidas e responsáveis que prezam pelo bom uso do dinheiro público", afirma.

A seleção de uma equipe capacitada e que domine a gestão orçamentária é fundamental para que o dirigente consiga bons resultados ao administrar os recursos para educação, reforça João Marcelo Borges, pesquisador do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo ele, um time que conhece as fontes de recursos já existentes, mas que busca mais receita, faz a diferença. "[Existe] recurso não apenas no MEC, mas de programas estaduais e outras, como no Conselho Municipal de Direitos da Criança, nos outros ministérios federais, porque há recursos que podem ser canalizados para Educação no âmbito do Ministério da Saúde, da Justiça", explica.

O documento da Undime aborda o financiamento da educação, ao analisar como funciona a arrecadação das receitas e os seus possíveis usos com base na legislação e demais normas existentes.



No capítulo que trata sobre financiamento, os secretários vão conhecer o conceito de gestão integrada. Segundo a Undime, é importante administrar os recursos educacionais de maneira intersetorial. Para isso, é importante debater com outras secretarias ligadas ao tema, como os setores de planejamento, governo, finanças e contabilidade, além de entidades municipalistas e órgãos de controle.

Para ajudar os dirigentes de primeira viagem na gestão orçamentária, existe uma área específica na plataforma Conviva Educação. Lá é possível encontrar informações sobre instrumentos de planejamento, fontes de financiamento, arrecadação e aplicação de recursos, bem como sobre prestação de contas. O objetivo da ferramenta é auxiliar as equipes técnicas das secretarias a fazerem a gestão da Educação pública municipal.

Luiz Miguel, presidente da Undime, destaca que o financiamento é peça fundamental na gestão educacional e que os dirigentes devem ficar atentos. "Nenhum dos bons projetos vai existir se não tiver garantia de financiamento. Ao mesmo tempo, ele pode ser uma armadilha que pode levar gente muito bem intencionada à posição de alguém que comete crime de execução, crime administrativo, não cumprindo aquilo que está prescrito, que está determinado."

Planejamento

O planejamento educacional também é abordado na publicação, em que são expostos aspectos ligados ao Sistema Nacional de Educação (SNE), ao Plano Nacional de Educação (PNE), aos planos estaduais de educação (PEE) e aos planos municipais de educação (PME). Em primeiro lugar, o gestor educacional deve realizar um diagnóstico para entender a situação da educação em sua rede ou sistema de ensino.

O estudo do Memorial de Gestão e de outros documentos elaborados pela administração anterior são "essenciais", segundo a Undime. O dirigente municipal deve se nortear pelos direitos sociais estabelecidos pela Constituição Federal e pelas metas do PME para fazer o seu planejamento de gestão.

Outra característica indispensável desse processo é o diálogo. De acordo com o caderno, o planejamento tem que ser feito de modo democrático e que permita a participação de diversos atores, a fim de garantir os direitos dos estudantes, sejam crianças, adolescentes, jovens, adultos ou idosos.

Mais publicações

Com o objetivo de ajudar os novos dirigentes de Educação de todo o País, a Undime também elaborou outras duas publicações. São elas a Agenda dos Cem Primeiros Dias e o Folheto Excelência na Gestão da Educação Municipal. Os documentos são versões atualizadas de materiais que a Undime produz desde 2009.

As publicações tiveram a contribuição da Fundação Santillana e do Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância. Ao todo, 5.568 dirigentes de Educação vão receber a versão impressa dos três documentos a partir da segunda quinzena de janeiro.

Fonte: Br 61


Notícia com apoio cultural de    http://emporionaturalista.com.br