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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção



Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção



Como tudo começou – depoimento Carlos


Como tudo começou…

Tenho uma deficiência visual, nasci com catarata congênita no olho esquerdo, logo após ser operado usei tampão e óculos para tentar corrigir a visão, infelizmente os procedimentos não deram certo. Desenvolvi ambliopia, também conhecida como a síndrome do olho preguiçoso. Só enxergo do olho direito, pois o esquerdo teve o nervo atrofiado e não consegue transmitir o que vê para o cérebro.

Fui estudante de escola pública, tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio. Nunca pensei em fazer medicina, eu era técnico em informática e minha vontade era cursar Ciências da Computação.

Terminei o ensino médio em 2008 e já trabalhava, fui funcionário do jornal, de uma loja de sapatos, da Diretoria de Ensino. Meus planos eram entrar em qualquer universidade e cursar logo Ciências da Computação.

Em 2010, quando eu somente estava trabalhando, minha mãe, que era empregada doméstica, começou a reclamar de fortes dores na coluna, foi em alguns médicos de postos de saúde e pronto socorro, ela somente era medicada e não eram realizados exames para que fosse descoberta a CAUSA daquela dor forte.

Alguns dias depois, já com minha mãe travada na cama, totalmente sem andar, conhecemos um excelente neurocirurgião, o Dr. Tadeu. Ele atendeu rapidamente a minha mãe, olhou alguns exames que haviam sido solicitados e nos disse que ela estava com algumas fraturas, pediu sua internação imediata no hospital público de alta complexidade em nossa cidade, o HUSF (Hospital Universitário São Francisco).

Durante a internação vários exames foram solicitados, de sangue, imagens e etc. Quando os resultados ficaram prontos, o médico nos disse que ela estava com os ossos cheios de lesões, da cabeça aos pés, e que, ela estava com um câncer bem parecido com leucemia, o Mieloma Múltiplo.

O Mieloma Múltiplo é um câncer de medula óssea que atinge as células imunológicas denominadas "plasmócitos". Os plasmócitos podem compor de 4 até 10% do total de células de medula óssea, no caso da minha mãe, ela estava com mais de 85% de plasmócitos na medula. Com o aumento desordenado de plasmócitos, as imunoglobulinas (anticorpos específicos de defesa) também aumentam em grande escala, atacando os ossos e baixando a imunidade, fazendo com que o paciente fique susceptível à infecções oportunistas, também baixa a contagem de glóbulos vermelhos, deixando o paciente anêmico, com cansaço e fadiga.

O Dr. Tadeu nos encaminhou para um onco-hematologista, para que assim, a doença fosse explicada com maior clareza e que, pudéssemos tomar conhecimento do tratamento durante a internação da minha mãe.

O onco-hematologista era o Dr. Evaldo Pasquini Landi (um dos professores do curso de medicina da USF – Universidade São Francisco). Ele nos disse que o cálcio dos ossos havia se desprendido e fora absorvido pelo rim, que já estava apresentando insuficiência renal, sugeriu a proposta de que a quimioterapia fosse iniciada imediatamente.

Minha mãe estava internada e com confusão mental, vagamente sabia que estava no hospital, chegava a pensar que estava na casa da patroa, fazendo faxina ou comida, e por isso, teve que ser amarrada na cama para que não levantasse, pois qualquer movimento brusco poderia lesionar ainda mais a estrutura óssea.

Com o início da quimioterapia, minha mãe foi melhorando gradativamente, seus rins começaram a funcionar um pouco melhor e ela teve alta, e alguns recomendações foram feitas pela equipe, como ficar sem se movimentar nos próximos 60 dias, ficando somente deitada, sem se sentar e evitando até se virar na cama. Acho que essa foi a pior parte depois de tudo, era muito trabalhoso trocar cama, fraldas e lençol com ela ali, mas conseguimos aprender e assim fizermos. Outra coisa difícil era depender de ambulâncias, elas vinham sujas, com macas quebradas, situação bem precária, que todos já devem ter visto em suas cidades.

Minha mãe emagreceu muito com a quimioterapia e os dias em que não conseguia se alimentar.

Minha mãe ficou magrinha por causa da                          quimioterapia

Minha mãe ficou magrinha por causa da quimioterapia

No dia da consulta, também era aniversário da minha mãe (dia 30 de março), e o onco-hematologista nos disse que ela estava autorizada a voltar andando, mesmo que tivessem feito apenas 15 dias do total de 60, pois segundo ele, os exames já estavam melhor e as imagens de radiografia também. Voltar a andar foi um presente nesse dia tão especial.

As quimioterapias eram feitas todos os dias, semanalmente, durante duas semanas, depois eram dadas duas semanas de descanso.

Em Junho de 2010, minha mãe começou a apresentar uma forte tosse com secreção, fomos para o pronto socorro do HUSF de imediato. Após os exames de sangue e raio -x, constatamos uma pneumonia (infecção bacteriana). Ela foi internada para o tratamento com antibióticos e a quimioterapia foi suspensa por tempo indeterminado.

No 3º dia de internação minha mãe sentiu falta de ar e teve que entubada, além de ser coloca em coma induzido por sedação. Com isso, foram acrescentados novos antibióticos, pois as bactérias causadoras da infecção eram resistentes aos antibióticos padrões para a doença.

A cada dois dias os antibióticos eram trocados, devido a piora arrastada do quadro. Com dois meses de internação minha mãe teve infecção generalizada e uma parada cardiorrespiratória. A sepse foi revertida e graças à equipe médica ela conseguiu sair do coma e a infecção se curou depois desses longos dois meses.

Ao sair do hospital, fomos avisados que ela estava com escaras (feridas também, chamadas de úlceras de pressão), e eu teria que fazer curativo três vezes ao dia para não infeccionar, além do cuidado na hora de dar banho nela e etc. Naquele tempo ainda estava me acostumando com a ideia, pois eu tinha MUITO medo de hospital, de sangue, etc.

Em agosto, ainda de 2010, novos exames foram feitos, o câncer havia voltado quase que ao estado original por conta do tratamento, que havia sido suspenso por causa da infecção. Esse é um dos grandes efeitos colaterais da quimioterapia.

Outrora os medicamentos utilizados no primeiro tratamento eram Oncovin (Vincristina), Adriamicina (Doxorrubicina) e Dexametasona (40mg diários).

O tratamento foi alterado para Alkeran (Melfalano), Prednisona e Talidomida. Ficamos de agosto até fevereiro de 2011 com o tratamento. Logo após, ele também foi suspenso, pois sua resposta foi insatisfatória, e os plasmócitos estavam em um total de 50% ainda em sua medula.

Para a realização de um novo esquema de quimioterapia, uma nova droga teria que ser incluída, o grande "porém" era que a droga era de ALTO CUSTO e não estava no rol de procedimentos do SUS, sendo assim, nem o próprio SUS poderia cobrir os custos da droga que se chamava Velcade (Bortezomibe), então, como também não tínhamos condições, tivemos que entrar com um advogado fornecido pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil – gratuito) para que processasse a Secretaria da Saúde de Bragança Paulista e o órgão da saúde do Estado de São Paulo.

Entramos com o processo em março de 2011, e, em Abril, já estávamos com a sentença e o resultado favorável do juiz, obrigando o SUS a efetuar a compra do Velcade (Bortezomibe) para a minha mãe.

Cada ampola de Velcade custava cerca de R$ 4600,00 reais, todo o tratamento, previsto para 28 ampolas, custariam cerca de R$ 98.000,00 (noventa e oito mil reais).

Minha fome por informações era tanta que eu mesmo resolvi criar uma página no facebook e um site na internet para reunir o máximo de informações que iria conseguir, para ajudar os pacientes e familiares, que, assim como eu, também não tinham acesso aos direitos que o governo concede e outros benefícios. Minha página tem o nome de "Combate ao Câncer", o link é http://facebook.com/combatecancer e o site http://www.combateaocancer.com.

Com o medicamento já em mãos, o protocolo de quimioterapia foi alterado para Velcade (Bortezomibe) + Genuxal (Ciclofosfamida intravenosa) + Adriamicina (Doxorrubicina) + Dexametasona em doses baixas + Talidomida 100 mg. Com todo esse "super" protocolo fizemos com que os plasmócitos, que estavam em cerca de 50%, caíssem em poucos meses para 10%, o que já era ótimo! Tivemos a certeza desse resultado com a biópsia da medula óssea, demonstrando em dezembro de 2011 o possível fim do mieloma múltiplo.

Com a regulagem dos plasmócitos, o onco-hematologista já começou a nos falar sobre o "Transplante de Medula Óssea alogênico". Esse tipo de transplante é indicado como tratamento de consolidação para o mieloma após a intensa doses de quimioterápicos em ação no organismo do paciente.

No começo e 2012, já brincava e falava em querer ser médico, mas não tinha conhecimento e nem sabia o quão árduo era o caminho para se estar em uma faculdade de medicina.

Você pode até rir! Eu pensei que para fazer medicina bastava somente fazer uma "provinha de vestibular", ou deixar o RG na universidade na porta para fazer a matrícula (risos). Em escola pública não se fala muito disso, do que adianta o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) se 90% dos alunos nunca viram uma prova de vestibular e não são preparados para prestá-lo? Vamos deixar esse assunto para uma outra postagem em um outro dia.

Lembro-me de quando conversei com um amigo, o Ramon. Eu já sabia que ele estava se preparando para vestibulares, só não sabia como. Ele pode me apresentar o mundo chato do vestibular, o caminho, falou sobre cursinho e fez questão de avisar que o vestibular era difícil. Assim como eu, outros também podem ter pensado dessa forma, antes de quebrar a cara como eu quebrei na primeira prova de vestibular.

Em Março de 2012 comecei a fazer um cursinho noturno de pré – vestibular em minha cidade, no começo tudo parecia fácil, depois é que as matérias começaram a dificultar e parecia que eu não sabia de mais nada!

Fiquei até o mês de maio de 2012 no curso de pré – vestibular, logo após, os exames da minha mãe demonstraram que os plasmócitos haviam baixado para 4%, uma oportunidade certeira para a realização do transplante.

Sem pensar duas vezes, o onco-hematologista fez todos os encaminhamentos e o serviço de oncologia realizou todos os trâmites para que minha mãe fosse atendida no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).

Na primeira consulta no HC de São Paulo, fomos informados sobre os riscos do transplante, como a imunidade que fica zerada por meses, as infecções que podem aparecer repentinamente, a não – pega da medula e outras intercorrências com os quimioterápicos.

O transplante autólogo é uma modalidade que não requer doador, pois o paciente passa por uma sessão fraca de quimioterapia para eliminar o restante das células doentes que circulam pelo sangue/medula.

Após a eliminação, são administradas injeções de "Granulokine" ou "Filgrastim", um medicamento estimulador de granulócitos, serve para liberar as células CD34 para circularem no sangue, permitindo assim, a coleta das células pela veia, através de um catéter e um processo chamado de "aférese".

Minha mãe conseguiu coletar suas células em 4 horas (alguns pacientes levam alguns dias), e, após a coleta, pôde ficar descansando por alguns dias em casa até ser chamada para a internação e assim, realizar o transplante.

Já internada, foi administrado o esquema chamado "MEL 200″, são 200 mg de Melfalano (droga mieloablativa), que literalmente destrói toda a medula óssea, glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas. O paciente entra em um estado de aplasia medular, sem defesa NENHUMA em seu corpo, não permitindo que haja algum conflito com a futura medula do próprio paciente.

Foram 3 dias de quimioterapia com o Melfalano. No 4º dia, o também chamado DIA ZERO, a medula que outrora foi coletada e congelada em uma bolsa de sangue, é descongelada ali mesmo, no quarto do paciente, em banho maria, e já injetada na veia através do catéter instalado.

Veja abaixo uma foto da minha mãe "carequinha", devido às altas doses de Melfalano 200mg seguido da infusão das células hematopoiéticas.

Minha mãe ficou "carequinha"

Minha mãe ficou "carequinha"

Os dias correntes do transplante são chamados de D +1, D +2, D+3 e etc.

Os efeitos desse protocolo forte de quimioterapia, são mucosite, esofagite, alterações e descamações na pele, diarréia, vômitos e etc. Minha mãe sofreu muito com essa fase, sua boca estava descamada, era difícil até beber água.

Devido à imunidade estar baixa, ela contraiu algumas infecções, vários antibióticos, antifúngicos e antivirais foram administrados sistemicamente na internação para evitar que a infecção se agravasse e também se infiltrasse no quarto dos outros pacientes imunocomprometidos.

Depois do transplante, o desejo de todo médico, família e paciente é que a medula "pegue". Essa pega é também chamada de enxertia, e, quando isso acontece, o tecido hematopoiético do paciente começa a funcionar, produzindo neutrófilos, glóbulos vermelhos e plaquetas, livrando ou diminuindo a frequência de transfusões de sangue. A medula da medula da minha mãe foi no D +12. Foi muita alegria e comemoração! :)

Após a pega, as feridas na boca começaram a melhorar, as infecções foram controladas e as medicações foram suspensas. Dias depois ela teve alta e pôde continuar o tratamento ambulatorial (indo e voltando TODOS os dias para o hospital).

Após 90 dias de transplante, no D +90, minha mãe teve alta de todo o tratamento no Hospital das Clínicas da USP e foi devolvida ao serviço de oncologia de nossa cidade, o HUSF.

Minha mãe saiu do hospital em uma segunda feira, e infelizmente na sexta da mesma semana (dia 21 de setembro de 2012) perdemos meu avô, pai dela. Foi um dos piores momentos durante todo o tratamento, entretanto, esse não poderia ser um obstáculo para nos fazer parar.

Abaixo, segue a foto da minha mãe na fase de antibioticoterapia pós transplante autólogo de células hematopoiéticas.

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Agora, uma foto da minha mãe no dia da alta pós tranplante, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Minha mãe e Dra. Marina Nascimento - no                          Serviço de Transplante de Medula Óssea do HC da                          FMUSP

Minha mãe e Dra. Marina Nascimento – no Serviço de Transplante de Medula Óssea do HC da FMUSP

Novos exames foram realizados em nossa cidade, sem sinal da doença, minha mãe pode ter descanso até as consultas e acompanhamentos marcados pelo onco-hematologista para avaliar as funções de transplante.

Antibióticos profiláticos como o Bactrim F (Sulfametoxazol + Trimetoprim) foram prescritos para um longo uso, chegando a completar um ano em alguns casos.

Após o transplante o paciente perde as respostas imunológicas que obteve com as vacinas durante toda sua vida, as vacinas já não existem mais em seu organismo, por isso, deve ser feito um novo cartão de vacinação e todas as vacinas devem ser tomadas novamente, como uma criança recém-nascida.

Em Janeiro de 2013 todos já estávamos tranquilos em relação ao momentos ruins que já tínhamos passado anteriormente, foi então que resolvi me dedicar ao meu sonho: cursar medicina!

Procurei o melhor cursinho da minha cidade, o Colégio Anglo Bragança, falei com o professor coordenador do pré-vestibular, profº Alan. Eu e minha mãe fomos muito bem atendidos, o material do cursinho nos foi apresentado, fiquei muito empolgado!

Fiz uma prova de bolsa para tentar diminuir o valor da mensalidade, fui muito mal na prova e não consegui desconto, também não poderia pagar a mensalidade, minha família não teria condições para isso.

Resolvi fazer uma carta pedindo uma bolsa, lá também expliquei tudo o que passamos e o motivo pelo qual eu escolhi medicina. A carta foi entregue ao diretor e a minha bolsa 100% foi concedida. Ficando para mim a obrigação apenas de custar a pequena mensalidade dos livros, não dando assim despesas para a escola, o que já me ajudou MUITO.,

Fiz o curso pré-vestibular durante todo o ano de 2013, todos os professores foram excelentes, fiz ótimos amigos, pessoas que levarei a amizade durante toda a vida. Foram esses que não me deixaram desistir, me motivaram a continuar a abraçaram a minha luta contra o câncer. Esses são: Lucas, Flávia, Carol Bianchi, Fabiana, Camila, Andressa, Mayara, Natália Palombello, Maria Júlia Leme, Maria Júlia Gonçalves, Isabella Pozza, Marianna (Mari), Andréa, Aline, Ana Luiza, Bianca, Fernanda, Matheus, Thais e tantos outros que me ajudaram!

Dr Rafael Feitas e eu

Dr Rafael Feitas e eu

Em 2013, também pude conhecer o amigo de todos os vestibulandos de medicina, criador do "Dicas para Todos", produtor de vídeos e palestrante motivacional, o Rafael Freitas. Ele veio até Bragança visitar um amigo, aí acabou sendo convidado para vir até o Anglo dar uma palestra e aquele empurrão super motivador em todos nós. Foi uma grande satisfação conhecê-lo, e ele, ganhou um super fã!

Eu pedi para que ele escrevesse uma palavra de motivação/encorajamento em um papel, no fim da postagem você poderá ler.

Dia 31 de Maio foi o meu aniversário, alguns desses tão queridos amigos, me presentearam com a inscrição de um vestibular, foi emocionante e inesquecível.

 

Amigos do curso pré vestibular ANGLO que me                          homenagearam

Amigos do curso pré vestibular ANGLO que me homenagearam

Após agosto, quando abriram as inscrições da UFPR, uma amiga, a Camila, me recomendou que prestasse o vestibular, eu estava sem vontade de viajar para um lugar longe, prestar um vestibular de duas fases, sendo que a segunda, era a mais difícil, por ter cinco redações (produção de texto) e dez questões dissertativas com itens a, b e c, de biologia e química.

Em Outubro realizei o ENEM, achei que a prova iria ser tranquila, como já aconteceu em outros anos, porém, foi ela foi mais conceitual e o nervosismo atrapalhou bastante! Não dá para não ficar nervoso, só podemos tentar diminuí-lo.

Em Novembro foi a primeira fase do vestibular da UFPR (Universidade Federal do Paraná), fui muito mais tranquilo fazer a prova, não sabia se tinha ido bem ou não, mas dessa vez o nervosismo não atrapalhou.

Dia 14 de novembro saiu o resultado dos classificados para a segunda fase: MEU NOME ESTAVA LÁ! Já foi uma felicidade e alegria ENORME para mim, todos os meus amigos me abraçando, comemorando, é bom saber que tem gente torcendo por você. Eu falei para todos que passar em uma primeira fase de um vestibular de uma federal, já é como se tivesse passado em um vestibular difícil mesmo, isso dá uma motivação TREMENDA para estudar.

Peguei todas as provas da segunda fase, todas as redações, resolvi todos os exercícios que pude, também escrevi muitas redações e tirei dúvidas com os professores de química e biologia. Todos me ajudaram muito; antes, durante e depois das aulas.

A prova da segunda fase aconteceu em dezembro, retornei até Curitiba, dessa vez sozinho, pois infelizmente meus amigos que também foram prestar outros cursos não passaram. Minha prova foi em outro lugar, e eram dois dias. No primeiro as cinco redações, no segundo, a prova de biologia e química.

Fiquei desesperado no primeiro dia, achei que não ia dar conta de fazer as redações, fiquei até o último segundo permitido, até que estourou o tempo e retiraram nossa prova.

No segundo dia, fiquei feliz pela facilidade que sempre tive com biologia, também consegui estudar muita coisa para química, meu professor me ajudou bastante com as específicas. Após a realização das provas, voltei para Bragança e fiquei na ansiedade. O resultado ia sair somente em Janeiro, foram dias de muito nervosismo e de pensamentos como: "O que vou fazer se não passar? Será que consigo outra bolsa? Mais um ano de cursinho? E esse resultado que não sai logo?".

Todo mundo te pergunta como foi a prova, se já saiu o resultado, se você passou, você já não encontra saída para responder tanta pergunta, tanta gente!

O resultado estava com previsão de sair no dia 10 de janeiro de 2014 (sexta feira), por isso não tive a preocupação de olhar antes, achei que o prazo ia ser seguido à risca.

No dia 9 de janeiro meu amigos Lucas e Flávia me ligaram enquanto eu atravessava a rua. No mesmo instante o Lucas me perguntou como eu estava, e logo em seguida ele imaginou que eu ainda não sabia do resultado, foi então que ele resolveu me contar! Foram dois grandes sustos, o primeiro com o resultado do vestibular, o segundo foi o de quase ser atropelado por ter parado no meio da rua para chorar! (risos eternos).

Imediatamente combinamos de nos encontrar no cursinho, abracei todos os amigos que encontrei, lá mesmo recebi o primeiro grande trote.

Lucas, Flávia, eu, Lucas Oliveira e Thaís

Lucas, Flávia, eu, Lucas Oliveira e Thaís

Minha família, amigos, todos ficaram felizes, eu ainda estava sem acreditar, a ficha não caiu.

Dias depois, foi a data da realização do registro acadêmico no prédio histórico da UFPR (Universidade Federal do Paraná).

Meus veteranos são pessoas sensacionais, me parabenizaram e ajudaram em definitivamente TUDO o que eu precisei. Agradeci "zilhões" de vezes.

Agradeço todos eles, mas principalmente o João Kennedy (tem sido como um irmão mais velho), a Larissa, Ana, Daniela, Breno, Edson, Henrique, e todos os colegas da 13.2. Também ao meu colega de turma, Luciano, que, gentilmente me hospedou em sua casa. Seus pais são vencedores do câncer também.

Algumas fotos da data do registro acadêmico:

Kit do calouro 2014.2

Kit do calouro 2014.2

Kit do calouro 2014.2

Em Dezembro, tive a oportunidade de conhecer a cantora e líder da banda Diante do Trono, Ana Paula Valadão. Ela fez uma oração pelo Combate ao Câncer e também apoia a nossa causa.

carlos

Se você leu até aqui, conheceu toda minha história, todas as pessoas que me ajudaram e o caminho pelo qual eu passei para chegar até aqui.

Acredite, você também pode! Basta acreditar, ter fé e estudar e não aceitar a derrota (mesmo que ela exista).

Obrigado DEUS!!

Esse é o recado que o Rafael Freitas me deixou:

dizeres rafael

Veja no link abaixo o meu roteiro de estudos associado ao cursinho

<clique aqui>

Carlos Vasconcelos

 

O post Como tudo começou – depoimento Carlos apareceu primeiro em Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção.



Inclusão digital


para conhecimento ...


Caminhão itinerante da Casas Bahia promove inclusão digital



A sexta edição do 'Amigos do Planeta - Inclusão Digital', programa itinerante de inclusão, conscientização e desenvolvimento pessoal da Casas Bahia, começou no dia 5 de maio. Flavia Altheman, diretora executiva de Marketing e Inteligência de Mercado da Via Varejo​ (empresa controladora da rede), explica que o principal objetivo da iniciativa é oferecer qualificação profissional a jovens e adultos moradores de municípios em que a bandeira está presente, a partir de cursos e palestras de informática, empregabilidade e empreendedorismo. "Mais de 20 mil pessoas já foram certificadas nas cincos edições anteriores. E a expectativa para 2014 é de que 8 mil pessoas saiam capacitadas."
Nesta edição, um caminhão totalmente equipado percorrerá mais de 8 mil quilômetros, promovendo cursos nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Bahia e Rio de Janeiro.
 
Podem participar do 'Amigos do Planeta - Inclusão Digital' crianças, jovens e adultos. Entre as atividades de inclusão digital, existem ações voltadas para crianças entre 7 e 12 anos. Os cursos e palestras relacionados à empregabilidade podem ser frequentados por pessoas a partir de 14 anos, enquanto os de empreendedorismo, por aqueles com idade superior a 16 anos. 
Como se inscrever?
As inscrições acontecem em unidades da Casas Bahia nos municípios que receberão o programa. Os locais onde a empresa montará a estrutura para realização das atividades serão divulgados nas próprias lojas da rede que participam da iniciativa e pelo site.
Agenda
Confira os municípios que receberão o programa ao longo de 2014:
Maio - Suzano (SP)
Junho - Governador Valadares (MG)
Julho - Aparecida de Goiânia (GO)
Agosto - Mossoró (RN)
Setembro - Juazeiro do Norte (CE)
Outubro - João Pessoa (PB) 
Novembro - Eunápolis (BA)
Dezembro - Duque de Caixas (RJ)


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Aneel publica regras para modalidade pré-paga de energia elétrica


A exemplo do que ocorre com a telefonia, os consumidores brasileiros poderão aderir a planos pré-pagos para o consumo de energia.

 A tarifa do pré-pagamento será igual à da pós-paga, mas a distribuidora poderá dar descontos para incentivar os consumidores a aderirem à novidade.

Fonte

Divulgação


Reproduzindo a informação

 

Por Carlos Magno Gibrail

 

 

 

O Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco, há uma semana, em artigo na Folha se definiu claramente a favor da interferência nas zonas residenciais. Apontou o Movimento Defenda São Paulo como o vilão que critica e judicializa sem oferecer propostas e sem ter a visão geral da cidade. Cuja preocupação se restringe à preservação das áreas residenciais.

 

A realidade é que, antes da votação do Plano Diretor, o Movimento Defenda São Paulo, junto com mais 54 entidades representativas dos moradores nas áreas residenciais tiveram um contato pessoal com o Secretário, e apresentaram um documento que enumerava as razões pelas quais é fundamental a manutenção destes bairros verdes. Onde destacaram que as ZER zonas estritamente residenciais:

 

1. Ocupam apenas 3,94% do município.
2. Contribuem no aumento da umidade relativa do ar, que é e 5% maior do que nas ilhas de calor.
3. Contribuem no sistema de drenagem de águas pluviais
4. Contribuem para a refrigeração urbana e regulação climática.
5. Contribuem na retenção dos poluentes do ar pela massa arbórea.
6. São ocupadas por moradores de classes diversas, e não somente de classes privilegiadas.
7. Estão garantidas no texto da lei quanto a sua preservação e proteção quando classificadas com Macroárea de Urbanização Consolidada.

 

Este cuidado das associações de moradores, como se observou mais tarde, foi infrutífero. Depois da aprovação do PDE Plano Diretor Estratégico em primeira instância, Luiz Carlos Costa, professor, arquiteto, membro titular do Conselho Municipal de Politica Urbana e Diretor do Movimento Defenda São Paulo, publicou um artigo três dias antes no mesmo espaço ocupado pelo artigo do Secretário. Fato que certamente gerou a manifestação de Mello Franco. A publicação de Costa pediu um Plano mais sensato, e que não deixasse as brechas evidentes ao setor imobiliário. Além da autorização ao adensamento nas imediações do metrô, dos trens e das faixas exclusivas de ônibus, quando já existe super ocupação.
Às 55 entidades das zonas estritamente residenciais resta apostar nas Emendas e na proibição do financiamento das eleições pelas pessoas jurídicas.

 

Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos.

Escreve no Blog do Milton Jung, às quartas-feiras.

Reproduzimos este arquivo.

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Somos tod@s estudantes, meia passagem para o ensino técnico! (mais 2 destaques)


Juntos!


Somos tod@s estudantes, meia passagem para o ensino técnico!


Por Bruno dos Santos*

Em junho de 2013, as ruas de diversas cidades foram ocupadas por milhares de estudantes e trabalhadores do nosso País, que naquela ocasião indignaram-se com o abusivo valor da passagem de ônibus, com as péssimas condições e a falta de segurança dentro do transporte coletivo. E em Pelotas não foi diferente.

Hoje, 13 de maio de 2014, há quase um ano após estes levantes, os estudantes de cursos técnicos oferecidos pelos programas PRONATEC e SISUTEC, pedem o direito a meia passagem, que lhes é negado. Nos parece, que os grandes empresários e políticos não entenderam o que os quase 20.000 manifestantes pelotenses cobraram naquele momento.

Lembramos que no dia 13 de maio é citado o dia em que Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, lei esta que "libertou" os negros escravizados. Naquela época os escravizados eram transportados em navios negreiros, hoje convivemos com ônibus velhos, superlotados, caros, sem abrigos e com horários escassos. O transporte dos ricos sempre é luxuoso, e o dos que trabalham de fato pela sociedade é o pior possível.

Nós do Juntos Pelotas acompanhamos no dia de hoje a votação, que não ocorreu, na Câmara Municipal de Vereadores, estudantes mobilizados e com cede de vitória ocuparam a conhecida "casa do povo", ao final de todos os discursos, foi montada uma comissão de estudantes que irá debater com os vereadores a melhor forma para se obter essas conquistas.

O 15 M se aproxima, mas as lutas e mobilizações já começaram a acontecer.

Mais uma vez vimos que a coragem é contagiosa, e a região sul do Rio Grande do Sul entrou nesta onda, e juntos faremos a maré virar em favor da luta dos estudantes e trabalhadores.

*Bruno dos Santos é do Juntos-Pelotas e membro do Grupo de Trabalho Estadual no Rio Grande do Sul.

pronatec


 

Fernanda errou. Quem mandou se meter com futebol?


*Por Sâmia Bonfim

Fernanda errou, mas não pode errar. Se fosse o João, poderia. Eu não acompanho e não entendo nada de futebol, assim como minha mãe, minha irmã e amigas. Meu pai, meu irmão e muitos amigos entendem de futebol. Eles provavelmente souberam e comentaram o erro de Fernanda antes de mim. Se o erro fosse do João, eu provavelmente nem teria ficado sabendo. Só conheci a Fernanda porque "ela tem chamado muito atenção em jogos afora", como disse o site da Globo.

Não consigo imaginar o caminho que ela percorreu para virar bandeira, mas com certeza não foi fácil. Ela faz parte dos quadros de aspirante a árbitro da Fifa, mas seu talento é outro, segundo o mundo masculino do futebol. "Ela é bonitinha". Fernanda gosta, entende e trabalha com futebol, é experiente, é reconhecida pela Fifa, mas é mulher. "No último domingo, arrancou gritos dos torcedores, que elogiaram sua beleza, mas cometeu um grave erro." Erros acontecem, aos montes, no futebol. Mas o erro de Fernanda foi incomum, foi grave: Fernanda é mulher e resolveu se meter com futebol no país das chuteiras masculinas.

Alexandre Mattos, diretor do Cruzeiro, declarou, segundo a reportagem "Bandeira Musa erra feio e irrita jogadores e dirigentes do Cruzeiros, do site da Globo:"Essa bandeira é bonitinha, mas não está preparada. Os caras gritam, e ela erra. Ela é bonitinha, mas tem que ser boa de serviço. O erro dela foi muito anormal. Se é bonitinha, que vá posar para a (revista) "Playboy", não trabalhar com futebol".

Fernanda tem um papel importante em campo. Um gesto seu pode modificar o resultado de um jogo. Tem poder (imagina, mulher com poder?). Neste domingo, foi a única mulher em campo, cercada de jogadores, técnicos, juízes, gandulas, todos homens. Em seu entorno, uma torcida majoritariamente masculina, que cobra, grita, xinga, exige dos jogadores e de suas mães, filhos das putas. Mas ela não estava preparada: errou porque mulher não aguenta quando homem grita. O erro dela foi muito anormal, porque é bonita. Seu lugar não é ali, não é boa de serviço. Serviço bom pra ela é posar na Playboy, já que é bonitinha. Tinha que fazer que nem a outra, a Ana Paula, que também é bonitinha.

Não sei se ela errou porque estava de fato com medo dos jogadores ou porque, assim como outros bandeirinhas homens – que não devem ter medo, porque são homens – errou porque erros acontecem. Mas o mundo do futebol já sabe bem o motivo: errou porque é mulher. Seu lugar não é ali, apitando um jogo. Seu lugar é na pia ou no tanque ou cuidando da filha no domingo enquanto seu marido assiste ao futebol junto com o muleque, que já torce pro mesmo time do pai, que orgulho. Como é bonita, seu lugar pode ser depois do jogo, dançando atrás do Faustão. Pode ser apresentadora de programa de esporte, mas não pode falar demais, não entende nada de futebol na verdade. Seu lugar, no máximo, é ao lado do seu marido na arquibancada geral, dando palpites, que ele nem ouve. Mulher no futebol, só a Marta, que joga tão bem quanto um homem.

O principal esporte brasileiro não é construído por e nem para as mulheres. Nas diretorias dos times, nas arquibancadas, nos programas de esporte, o espaço da mulher é minúsculo. Mesmo em campo não

há espaço para as mulheres: a Seleção feminina de futebol brasileiro sofre com a falta de investimentos e espaços. Escolinhas de futebol não são para as meninas. Na aula de Educação Física, vamos jogar vôlei.

A mídia chamou a profissional de musa. Chamou o assédio que Fernanda recebeu da torcida do Atlético-MG depois de errar o lance do Cruzeiro de elogio. Dias antes, divulgou uma cena em que ela estava ajeitando o meião como "flagras de poses indiscretas". Ela só poderia estar lá para fazer poses eróticas e satisfazer o mundo masculino do futebol, não é mesmo?

O Brasil já está sendo vendido como o país do Neymar da prostituição. Nas páginas de futebol na internet, aparecem muitas mulheres para serem eleitas as musas da Copa. O decote de Fernanda Lima, aliás, estava lindo no sorteio da Copa. Imagina na Copa. Qual será o nosso espaço no país futebol?

Acho que as mulheres tinham que fazer como Fernanda e se meter com futebol para dizer que elas não são musas, mas jogadores, torcedoras, técnicas, comentaristas ou simplesmente que não gostam muito, como eu. Só não dá mais para o futebol sinônimo de esporte de homens e ser espaço de tanto machismo. Há muitas Fernandas por aí, que gostam, opinam e comandam o futebol e minha torcida é para que elas não se deixem abater e continuem ocupando os espaços que nunca foram construídos para serem das mulheres.

Convido a todas as mulheres para irem às ruas no dia 15 de maio, o dia de luta contra as injustiças da Copa. No futebol e nas ruas, devemos continuar quebrando as barreiras que nos colocam em um mundo de submissão e opressão. Cartão Vermelho para o machismo! O jogo é nosso!

*Sâmia Bonfim é do Juntas SP


 

Nota do MTST sobre as mobilizações de 15/05


*Por Coordenação Nacional do MTST

No último dia 8/5 lançamos a Campanha Copa Sem Povo, Tô na Rua de Novo, com mobilizações em várias cidades do país. Destacaram-se as ocupações das empreiteiras Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez, responsáveis pela maior parte dos estádios da Copa e beneficiárias de contratos públicos bilionários.

Nesta quinta-feira, 15/5, daremos continuidade a estas mobilizações. Todas as ocupações do MTST em São Paulo – inclusive as Ocupações Copa do Povo (em Itaquera) e Nova Palestina (a maior do país) – estarão mobilizadas. Em outros estados também ocorrerão mobilizações. Já há lutas confirmadas em Brasília, Palmas e Rio de Janeiro, podendo ocorrer em outros 4 estados.

A Frente de Resistência Urbana, da qual o MTST faz parte, também deverá realizar ações em Curitiba e Belém. Dentre outras que construiremos em parceria com outros movimentos, Comitês Populares da Copa e o Coletivo Juntos.

Em São Paulo, bloquearemos no período da manhã ao menos 6 grandes avenidas da cidade, nas zonas sul, leste e centro. A proposta é chamar a atenção para as reivindicações levantadas pela Campanha Copa Sem Povo, Tô na Rua de Novo, em especial às pautas de Moradia e Reforma Urbana.

Estes são nossos pontos:

1. Por um controle público do reajuste de aluguéis urbanos estabelecendo o índice inflacionário como teto dos reajustes. Esta medida é essencial para combater a especulação imobiliária que afeta os trabalhadores mais pobres.

2. Por uma política federal de prevenção de despejos forçados, com a formação de uma Comissão de Acompanhamento, ligada a Secretaria Especial de Direitos Humanos.

3. Mudanças no Programa Minha Casa Minha Vida, fortalecendo a modalidade Entidades e com regras que estimulem melhor localização e maior qualidade das obras.

Tomaremos as ruas na quinta-feira para defender nossas pautas e denunciar as contradições desta Copa!




Andrade Gutierrez é condenada por jornada excessiva em países da África - Trabalhadores haitianos em São Paulo são cobiçados por empresários do País



Nota: Algumas coisas precisam mudar.

Andrade Gutierrez é condenada por jornada excessiva em países da África

Por iG São Paulo | 08/05/2014 16:26

Segundo MPT, profissionais chegavam a trabalhar 23 dias contínuos sem repouso semanal; multa é de R$ 800 mil

Divulgação
Andrade Gutierrez deve respeitar a jornada de 8 horas diárias, limitadas a 44 horas semanais

A construtora Andrade Gutierrez  foi condenada em R$ 800 mil pela Justiça do Trabalho por dano moral coletivo.

A empresa foi processada pelo Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais (MPT-MG) por exigir excesso de jornada de trabalhadores brasileiros em três países africanos: Congo, Guiné e Angola.

-Leia também: Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez são processadas em R$ 26 milhões

O inquérito foi motivado por ações individuais de ex-empregados da construtora, que reclamaram a respeito da carga horária excessiva na Justiça.

Segundo nota publicada no site do MPT, um dos profissionais da companhia chegou a trabalhar durante 23 dias contínuos sem repouso semanal. "Em alguns casos, foram identificadas jornadas diárias de até 17 horas", destaca o MPT.

Além do pagamento da indenização, a Andrade Gutierrez deve respeitar a jornada padrão de 8 horas diárias, limitadas a 44 horas semanais.

A sentença também estabelece a concessão de repouso semanal remunerado, após seis dias de trabalho contínuo, sob pena de multa de R$ 50 mil para cada regra não cumprida.

Procurada às 16h desta quinta-feira (8), a construtora ainda não se manifestou.

http://economia.ig.com.br/empresas/2014-05-08/andrade-gutierrez-e-condenada-por-jornada-excessiva-em-paises-da-africa.html

Trabalhadores haitianos em São Paulo são cobiçados por empresários do País

Por Ana Flávia Oliveira -iG São Paulo | 09/05/2014 07:00

Cerca de 20 empresas já procuraram o Ministério do Trabalho interessadas em contratar os estrangeiros. Áreas da construção civil, limpeza e agronegócio são as que mais procuram

Ana Flávia Oliveira/iG São Paulo
Haitianos preenchem fichas no pátio da igreja Nossa Senhora de Fátima, em São Paulo

A onda migratória de haitianos em São Paulo, que se intensificou no começo de abril, após o fechamento de um abrigo para os estrangeiros no Acre, trouxe também empresários atrás dessa mão-de-obra estrangeira. Segundo o Ministério do Trabalho, ao menos 20 empresas estão interessadas em contratar os recém-chegados. As áreas da construção civil, limpeza e agronegócio são as que mais ofertam vagas.

Mais: Acre fecha abrigo de haitianos em Brasiléia

Ministério do Trabalho investiga queixa de trabalho escravo envolvendo haitiano

Sem abrigo no Acre, São Paulo recebe maior número de haitianos

Na semana passada, em menos de uma hora, a reportagem viu ao menos três empresários oferecendo emprego aos grupos de haitianos no pátio da Igreja Nossa Senhora, onde fica a Missão Paz, no Glicério, região central de São Paulo. O local é o principal abrigo da cidade para esses imigrantes.

O empresário do ramo da construção civil de Uberlândia, Minas Gerais, Lucas Morais, 32 anos, veio com o pai para São Paulo atrás desses trabalhadores. “O brasileiro não quer trabalhar, ficam alguns meses e pedem demissão para receber o seguro-desemprego. Dizem que o haitiano valoriza mais o trabalho e tem alegria em trabalhar”, afirmou.

Neste dia, eles levaram três profissionais para a cidade mineira: um pedreiro, um ajudante e um eletricista. “Vamos oferecer treinamento e aulas de português e fazer um teste por 90 dias. Se der certo com esses, contrataremos mais”, diz Morais. Segundo ele, a empresa vai oferecer salário de cerca de R$ 850 líquido, mais alojamento, alimentação e transporte.

Após ver a situação dos haitianos pela televisão, o empresário do ramo de madeira Fernando Vendrame também percorreu os 509 quilômetros que separam Nhandera, no interior, até a capital atrás de funcionários. Ele diz ter encontrado três profissionais que se encaixavam no perfil que estava buscando, mas afirmou que precisa de mais 25 profissionais. “Se esse pessoal der certo, volto para contratar mais”, afirmou. Além do salário de R$ 900 líquidos, Vendrame diz oferecer moradia, cesta básica e transporte. “A gente tem a vaga, mas não tem funcionário aqui no Brasil. Brasileiro não quer empurrar carrinho, não quer cortar madeira”, diz.

Entre os recém-contratados está o pedreiro Paul Joseph Alphonse, 40 anos. Ele chegou em São Paulo na segunda quinzena de abril, mas estava no Acre desde janeiro deste ano. “As pessoas disseram que no Brasil tinha trabalho e eu vim para cá. Quero trabalhar para trazer minha família. Mas só Deus sabe o que vai ser daqui para frente”, diz Alphonse, que deixou a mulher e três filhos no Haiti.

Carteira de Trabalho

Para agilizar a contratação dos haitianos, Superintendência do Ministério do Trabalho em São Paulo está trabalhando em esquema de mutirão para atender toda a demanda.


Desde o começo do mês, pelo menos 450 haitianos desembarcaram em São Paulo em busca de emprego. A maioria chega de ônibus saídos do Acre, onde o governo fechou um abrigo depois que as cheias do rio Madeira atingiram uma instituição na cidade de Brasileia. O governo acriano está custeando as passagens de ônibus para esses estrangeiros chegarem a São Paulo.

As carteiras de trabalho, documento necessário para que eles possam ser contratados, demoravam até 45 dias para ficarem prontas, segundo o padre Paolo Parise, diretor do Centro de Estudos Migratórios (CEM) e da Missão Paz. Com o mutirão, o documento tem sido feito na hora na sede do Ministério do Trabalho, também na região central. Cerca de 300 carteiras foram emitidas nos três primeiros dias.

“A carteira de trabalho é a grande prova de cidadania deles. O risco de trabalho escravo é enorme sem essa assistência. Pelo menos 20 empresas já procuraram o Ministério para contratar os haitianos. Falta mão-de-obra no setor da construção civil e do agronegócio”, diz Luiz Antonio Medeiros, superintendente do Ministério do Trabalho, em São Paulo.

Segundo ele, entre dez e 15 funcionários do Ministério foram transferidos temporariamente de suas áreas para atender os haitianos.

Idioma

O idioma é a barreira principal para os recém-chegados, já que a maioria fala francês e crioulo (derivação do francês). A dificuldade é rompida com a ajuda de um simpático haitiano que está no Brasil faz 15 meses.

O pedreiro Pierre Lumps Benoit, 28 anos, fala quatro idiomas - frances, crioulo, inglês e português -, e foi “contratado” pelo ministério para servir de intérprete dos haitianos que buscam carteira de trabalho.

“Ele estava juntos aos outros haitianos e ajudava de uma maneira informal. Nós oferecemos um dinheiro para ele ser nosso intérprete. Depois que passar esse período, ele será encaminhado para uma vaga de emprego”, diz Medeiros.

Enquanto não consegue a vaga formal, Benoit ajuda os funcionários do ministério e os haitianos a se entenderem. “Estou ajudando porque não tem ninguém que fala português, mas estou procurando um trabalho de pedreiro. As coisas aqui no Brasil são muito caras”, disse.

Assim como a maioria dos haitianos, ele saiu do país de origem pela vizinha República Dominicana, de onde embarcou em um avião para o Equador. E de lá para o Peru, para entrar ilegalmente no Acre pela floresta. Do Acre foi para Santa Catarina, onde chegou a trabalhar por sete meses, em duas empresas. “Era muito frio, não gostei”, disse.

Benoit, que também estava desempregado no Haiti, veio com a esposa e deixou o filho de nove anos com a sogra no Haiti, para onde manda dinheiro mensalmente. Benoit diz que não pensa em trazer o menino porque não tem condições de sustentá-lo. “Minha esposa era professora lá no Haiti, mas aqui não trabalha porque ainda não aprendeu português direito. Estou desempregado”, diz.

Enquanto o emprego não vem, Benoit vai ajudando conterrâneos, como o também pedreiro Atilo Joseph, 42 anos, a se comunicar com as funcionárias do ministério para a confecção da carteira de trabalho.

"Vim trabalhar. Penso que o Brasil é bom e posso arrumar trabalho para trazer minha família”, diz Joseph. Segundo ele, que chegou em São Paulo na segunda quinzena de abril, as “péssimas” condições econômicas do Haiti o obrigaram a deixar a mulher e os quatro filhos com idades entre nove anos e oito meses no país de origem.

Assim como o pedreiro-tradutor, Joseph chegou ao Brasil pelo Acre, após percorrer República Dominicana, Equador e Peru.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-05-09/trabalhadores-haitianos-em-sao-paulo-sao-cobicados-por-empresarios-do-pais.html
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Lançamento da Campanha "Quebrando o Silêncio - Vamos Ganhar Este Jogo!"



DE: Cris Palmieri

De: CECF Conselho Estadual da Condição Feminina




Luciana Capello
Conselho Estadual da Condição Feminina
Fone/Fax: (11) 3221-6374



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15 e 16.05 IEE/USP - Transmissão ao vivo da apresentação de trabalhos associados ao Serviço Tecnico de Sistemas Fotovoltaicos



 ST Relações Institucionais e Comunicação do IEE/USP


NAB - Núcleo Amigos do Brooklin

Prezados Senhores e Senhoras

Por solicitação do Prof. Roberto Zilles, Chefe Técnico da Divisão Científica de Tecnologia, Análise e Desenvolvimento Energético e Presidente da CPG/IEE, encaminho o convite abaixo:

Seguindo a idéia de socializar as atividades acadêmicas realizadas no âmbito dos laboratórios do IEE, vinculadas aos Programas de Pós-Graduação, informo que nos próximos dias 15 e 16 de maio serão transmitidos via IPTV dois trabalhos associados ao Serviço Técnico de Sistemas Fotovoltaicos da Divisão Científica de Tecnologia, Análise e Desenvolvimento Energético.
Seguem informações e os links para assistir as transmissões nos respectivos dias e horários.
Atenciosamente,
Roberto Zilles

15 maio 2014
14h00 às 17h30

Qualificação Profissional e Capacitação Laboratorial em Sistemas Fotovoltaicos
O trabalho apresenta a experiência do Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (LSF-IEE-USP) e propõe meios efetivos para qualificação de recursos humanos, dentro de laboratórios com qualidade reconhecida, com o intuito de aumentar a quantidade de especialistas na área. Para tanto, foi criado um local, na forma de laboratório, denominado Unidade de Capacitação Tecnológica, composto por sistemas fotovoltaicos isolados e conectados à rede por duas minirredes híbridas de geração de energia (solar, diesel, rede elétrica), com sistemas de monitoramento próprios que permitem a avaliação de diferentes estratégias de operação de sistemas fotovoltaicos. Tal Unidade foi concebida sob uma perspectiva didática para possibilitar a apropriação das habilidades técnicas e conhecimentos tecnológicos necessários para:
    
   a) atuar nas diversas ocupações demandadas pelo setor (instaladores, projetistas, engenheiros);
   b) desenvolver pesquisa na área (especializações, mestrados e doutorados);
   c) prestar suporte para iniciativas interessadas na aplicação da tecnologia fotovoltaica (ensaios, consultorias e treinamentos). 

A apresentação da Unidade conta com a descrição dos materiais, ferramentas, instrumentos e procedimentos utilizados para a acreditação dos laboratórios que a compõem, permitindo demonstrar a confiabilidade, credibilidade e universalidade de seus processos, especialmente no que se refere à realização de ensaios de conformidade em equipamentos fotovoltaicos.


16 maio 2014
10hh às 12h00

Difusão de Sistemas Fotovoltaicos Residenciais Conectados à Rede no Brasil: Uma Simulação Via Modelo de Bass
O trabalho busca projetar a difusão de sistemas fotovoltaicos conectados à rede em residências brasileiras no horizonte decenal sob diferentes cenários. Para isto foi formulado um modelo de difusão de Bass, de acordo com a realidade brasileira. O modelo consiste no levantamento do mercado potencial de acordo com as características socioeconômicas da população e do retorno do investimento, e projeta a adoção segundo uma curva sigmoide de difusão. A capacidade estimada do cenário referência (BAU) em 2023 é de 330 MWp, podendo atingir 3,1 GWp num cenário mais favorável de incentivos.



Ines Iwashita
ST Relações Institucionais, Comunicação, Editoração e Publicações
fones 11 3091-2507 e 97205-1827

Este é um email de divulgação do IEE/USP. Caso não queira mais receber esse tipo de comunicado, responda indicando no "assunto" a palavra EXCLUIR.


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Prêmio RCE Educador 2014 até 30.05




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terça-feira, 13 de maio de 2014

Cartilha orienta captação de recursos no mercado de capitais


Cartilha orienta captação de recursos no mercado de capitais

Sebrae Nacional -

Brasília - Uma cartilha vai orientar empresários de pequenos negócios sobre como acessar o mercado de capitais e captar recursos para o financiamento das atividades empresariais. Criada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o guia está disponível aqui e foi lançado no último dia 9 em oficina sobre o mesmo tema promovida pelo Sebrae e pela CVM, no âmbito da Semana Nacional de Educação Financeira.

O mercado de capitais permite e viabiliza a transferência de recursos financeiros entre agentes econômicos poupadores, que dispõem de recursos, e os que deles necessitam – os tomadores de recursos. Segundo a gerente-adjunta de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae, Patrícia Mayana, a captação de recursos, via bolsa de valores, pode ser um instrumento importante para o desenvolvimento de inovação pelas pequenas empresas. "Além disso, o Sebrae, se envolvendo, cada vez mais, com a temática de gestão financeira contribui para ampliar as possibilidades de acesso ao financiamento por parte dos empresários", disse.

Para o superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM, José Alexandre Cavalcanti Vasco, os pequenos negócios devem conhecer todas as alternativas de acesso ao capital de terceiros. "O mercado de capitais oferece algumas possibilidades que podem se encaixar no planejamento do empreendimento", informou. Segundo ele, há um certo distanciamento dos pequenos negócios do mercado de investidores. Nesse sentido, ele enxerga, na parceria com o Sebrae, a chance de estabelecer um canal eficiente de informações e orientações aos donos de micro e pequenas empresas sobre mais essa categoria.

 

Assessoria de Imprensa Sebrae
(61) 2107-9300
(61) 2104-2770/2769/2766
(61) 3243-7851  

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