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DEBATE MENINAS CIENTISTAS

Convite: Debate Meninas Cientistas

"Meninas Cientistas" acontece em 15 de outubro, no Centro Cultural SP (sala Jardel Filho), das 14h às 17h

Evento faz parte da 11ª. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2014 e 1ª Semana Municipal de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento.

As mulheres constituem 52% da população brasileira, 53,7% da população em idade ativa, 46% da população economicamente ativa e 43% da população ocupada. 

Tem chamado atenção o vigor e a persistência do crescimento relativo da participação feminina no mercado de trabalho brasileiro nos últimos 30 anos e o avanço da escolaridade entre as mulheres brasileiras ocupadas, com predomínio nos últimos anos da faixa com segundo grau completo e incompleto, e com expressiva expansão da faixa com terceiro grau completo e incompleto. 

 

Para cada cem brasileiros com 12 anos ou mais de estudos, há 57 mulheres e 43 homens e, em quase todos os setores da economia, as mulheres que trabalham apresentam média de escolaridade superior à dos homens.

 

As mulheres são maioria no ensino superior: segundo o Censo do Ensino Superior de 2010, são responsáveis por 57% das matrículas e por 60% das conclusões de curso, destacando que 63% de todos os títulos acadêmicos foram concedidos às mulheres. 

 

A maioria das categorias profissionais – tirando os engenheiros e os economistas – por exemplo, nutricionistas, farmacêuticos, odontologistas são formadas, por, no mínimo, 50% de mulheres. De acordo com levantamento realizado, entre os farmacêuticos, as mulheres são 70%; entre os nutricionistas, 95%; em relação aos odontologistas, representam 56%. Não são maioria, entretanto, entre os médicos (41%), economistas (17,7%) e engenheiros (14%) conforme pesquisa de 2004. Nesta última categoria, entretanto, registra-se tendência de crescimento do número de mulheres nas áreas civil, elétrica e eletrônica, agronomia e de organização e métodos.  

 

No entanto, as mulheres sofrem sérias restrições e desvantagens no trabalho, com salários menores que os homens e com menos oportunidades que os homens de exercer cargos de alto comando.  Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2009, apenas 21,4% dos altos escalões das empresas (cargos de gestão) eram ocupados por mulheres. No setor público, o quadro não se altera: conforme números do Dieese, em 2010, em um universo de 58 universidades federais, somente em oito havia reitoras. No mesmo período, as mulheres eram apenas 20% dos ministros integrantes do Supremo Tribunal Federal.

 

Esta é uma faceta do desafio, além de diversos outros problemas que a grande maioria das mulheres vivencia no dia a dia, como a dupla jornada de trabalho, o assédio moral, a exposição maior ao desemprego, aos trabalhos precários, a violência sexual e doméstica etc. 

 

Considerando essa situação, é necessário ter um conjunto articulado de políticas que permitam às mulheres fazer valer seus direitos de ter trabalho decente; contar com ambientes adequados e equipamentos de trabalho adaptados ao corpo feminino; ter iguais oportunidades de trabalho e de crescimento profissional; receber salários iguais aos homens; ter valorizadas as profissões consideradas femininas (as profissões do cuidado e da educação); investir na remoção das dificuldades e resistências das mulheres para se expandir em áreas ainda de predomínio masculino, nas ciências exatas, por exemplo; ter direito ao corpo, ao plano de vida e ao planejamento familiar; exigir respeito aos ciclos de vida e à diversidade; reivindicar o desenvolvimento da infraestrutura social que desafoga as responsabilidades da mulher; buscar igualdade nos negócios, liderança empresarial e empreendedorismo feminino; estimular e apoiar estudos de gêneros e trabalho para subsidiar políticas de promoção de valores de igualdade e cooperação entre os sujeitos que trabalham.

 

MESA: Meninas Cientistas – 15 de outubro, Centro Cultural São Paulo

Palestrantes:

§  Denise Motta Dau - Secretária Municipal de Políticas para as Mulheres

§  Yara Marangoni - Docente do Instituto de Astronomia, Geofísica e Meteorologia da Universidade de São Paulo - IAG-USP; bacharel em Física (IF-USP) e mestre e doutora em Geofísica pelo IAG-USP

§  Thatiane Lima - Aluna de Engenharia de Materiais da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Poli-USP, participante do PoliGen - Grupo de Estudo de Gênero da Poli-USP e do EP - Escritório Piloto da Poli-USP

§  Bianca Vyunas e Maria Augusta Torres - estudantes de Ciências Sociais, militantes da Frente Feminista da USP e alunas do Departamento de Sociologia da USP

§  Mediadora: Ros Mari Zenha - Geógrafa e Pesquisadora do Centro de Tecnologia do Ambiente Construído – Cetac/IPT – responsável pela elaboração do texto.

 

Realização:

§  Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação – CMCTI

§  Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo

§  Prefeitura Municipal de São Paulo – PMSP

 

 

Mais informações e programação completa no link: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/trabalho/cmcti/noticias/?p=181009

 

  DIVULGAÇÃO    http://digitalradiotv.blogspot.com


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