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Em meio aos prédios, capital ganha praia urbana como mais uma opção de lazer



Teatro, Cinema, bares, shows, feiras, parques, restaurantes são algumas das opções de lazer que os paulistanos dispõem. Com resistência de um lado e adeptos do outro, as ciclofaixas e ciclovias também vão ganhando espaço. Porém, a última novidade é a praia urbana instalada em meio aos arranha-céus da grande cidade, criada em um antigo estacionamento desativado, que estava abandono e tomado por capim e sujeira.

O terreno ganhou areia, cadeiras de praia para quem deseja se bronzear, mas também há uma área com gramado e sombra para não deixar ninguém de fora. Um chuveiro garante o frescor. Aos finais de semana, há várias atividades, como frescobol, aula aberta de ioga, de zouk, feira orgânica, entre outras. Tudo isso de graça.

O projeto Pipa SP, situado no bairro do Bixiga, no centro, pretende tornar o local um espaço de convivência. "Eu achei esse espaço há um ano. Era muito sujo, havia muito mato, carcaça de carro. Comecei a limpar por conta própria e, quando ele ficou mais limpo, fui procurar o dono do terreno com a ideia de que esse local pudesse virar um lugar de convivência. Por eu vir do ramo do cinema, acreditava que a incidência de luz era muito importante", revela Armando Onofri, 51, idealizador do projeto.

Sabrina Schwab, 34, professora de ioga e moradora do bairro há oito anos, relata ter optado por uma rotina de vida mais tranquila. Por residir em apartamento e não ter onde tomar sol, ela aprovou a ideia. "É um lugar incrível, que poderia crescer muito. Eu sempre quero fugir, sair um pouco de São Paulo, ou ir para a praia, ir para um lugar que tenha natureza. Acho que a praia tem essa coisa de agregar e aqui agrega".


SITUAÇÃO DO LOCAL ANTES DE VIRAR UMA PRAIA/CRÉDITO: AMANDO ONOFRI



Acessibilidade

A pesquisa de satisfação Irbem (Indicadores de Referência de Bem – Estar no Município), realizada pelo Ibope em parceria com a Rede Nossa São Paulo revela que na categoria acessibilidade para pessoas com deficiência, entre os entrevistados da região central, 80% dão nota 5 e apenas 3% dão nota dez.

O espaço inaugurado há pouco tempo carece de adaptações. Com apenas uma rampa, a estrutura de acesso para cadeirantes, por exemplo, é insuficiente. Os banheiros químicos não são adaptados para esse público. Onofri diz que pretende futuramente fazer uma instalação para apresentação de cinema ao ar livre e que a acessibilidade é uma de suas prioridades, mas para manter o projeto e seguir com melhorias, ele precisa de patrocinadores.

A garçonete Fabiana Fernandes, 27, e o marido José Antônio de Oliveira, 46, que moram em São Paulo há seis anos, contam que em Petrolina (PE), onde residiam, havia mais opções de lazer. Porém, por não terem muito tempo para levar a filha para passear hoje em dia, a praia paulistana foi algo positivo, pois eles moram a apenas dois quarteirões do local. "As crianças estão amando. Quando estão aqui, não querem mais ir embora", revela Fabiana.


Por: Fabiana Lima - 32x SP


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