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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Atividades físicas previnem câncer, aponta pesquisa



De acordo com Leonardo Nestal, gerente da Acqua academia, a procura pela musculação e exercícios aumentam os mecanismos de defesa do corpo

Uma pesquisa realizada no Centro Médico da Universidade de Nebrasca, nos EUA, aponta que pessoas que já tiveram câncer e que praticam atividades físicas têm chances menores de ter a doença novamente. Esta análise foi feita com um grupo de 16 ex-portadores que foram avaliados em um período de 12 semanas. Neste período de testes, os pacientes praticaram algum tipo de exercício, e os resultados foram positivos. Ainda nesta análise, os autores afirmam que a atividade física deixa mais forte os linfócitos T, células pertencentes a um grupo de glóbulos brancos do sangue, que são os principais agentes da imunidade celular. Por conta disso, as possibilidades de surgimento de algum tipo de câncer secundário diminuem nos sobreviventes.

Segundo Leonardo Nestal, gerente da Acqua academia, praticar musculação, atividade física ou qualquer tipo de exercício é benéfico e fortalece o sistema imunológico. “Aqui na Acqua, nós fazemos para cada aluno um tipo de exercício, dependendo de sua capacidade”, afirma o professor. “Sem dúvidas, praticar qualquer tipo de exercícios, levantar peso ou fazer com que seu corpo esteja em movimento ajuda o sistema imunológico a ficar mais fortalecido.”

De acordo com Leonardo, exercícios trazem e proporcionam diversas respostas positivas ao corpo, além de aumentar a defesa de doenças como a gripe e a prevenção do estresse.

Fonte: Bem Paraná



Governo avalia se amplia ou não distribuição de remédio contra câncer



Integrantes da comunidade médica afirmam que o medicamento é indispensável no tratamento de um determinado tipo da doença.

O Ministério da Saúde terminou de realizar uma consulta pública para decidir se amplia ou não a distribuição de um medicamento contra o câncer pelo SUS. Integrantes da comunidade médica afirmam que o remédio é indispensável no tratamento de um determinado tipo da doença.

A empresária Cláudia Woltzenlogel Paleo, de Piracicaba, em São Paulo, afirma que pagou R$ 15 mil pela dose do remédio indicado para tratar o câncer do filho. “Nós custeamos todo o tratamento e estamos agora tendo resultado que é a recuperação do Bruno, que deu ótimas respostas ao tratamento e vem se recuperando muito bem”, ela destaca.

O remédio, chamado Rituximabe, foi prescrito pelo médico. Mas nem todos os pacientes com linfoma têm acesso a ele. Quem tem linfoma não-Hodgkin do tipo folicular não recebe o remédio pelo SUS. Esse linfoma é um tipo de câncer que ataca o sistema linfático, responsável por combater infecções e doenças. As células linfáticas se multiplicam sem controle, levando a tumores. O não-Hodgkin folicular representa 20% dos casos de linfoma no Brasil.

Em 2013, cerca de 1,9 pessoas devem desenvolver a doença. Especialistas dizem que o Rituximabe faz toda a diferença no tratamento: “O Rituximabe é uma droga segura, vem sendo utilizada há vários anos. Desde a sua introdução, como bem documentado em vários estudos, ela contribui significativamente para redução de mortes em pacientes que apresentam a patologia”, explica o hematologista e oncologista Daniel Tabak.

Um abaixo-assinado com mais de 60 mil assinaturas pede a liberação do remédio para esses pacientes. O governo já realizou uma consulta pública, recebeu a opinião da sociedade e de especialistas sobre o medicamento.

A comissão técnica que recomenda aprovação ou exclusão do remédio vai analisar essas informações e tomar uma decisão até junho. Se o remédio for aprovado, os pacientes terão que esperar mais seis meses para que a medicação seja comprada e disponibilizada no SUS.

Clarice Petramale, representante da Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias, diz que o governo está seguindo o prazo previsto em lei: “Esse é mais um dos 170 medicamentos que nós avaliamos, tecnologias que nós avaliamos nesse ano. Eficácia é fundamental, ele tem que ter um benefício. A segurança é fundamental também. E o custo-efetividade, quer dizer, quanto custa, qual é o valor que implica nessa incorporação, porque nós temos que planejar compras e tudo mais”, acrescenta Clarice.

Para ver o vídeo da matéria, acesse -> g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/04/governo-avalia-se-amplia-ou-nao-distribuicao-de-remedio-contra-cancer.html

Fonte: Portal G1




Hospital inaugurou ala de atendimento oncológico em agosto de 2012



Pacientes de Belém e do interior do Pará que buscam tratamento oncológico têm uma nova alternativa desde agosto de 2012, buscar atendimento no Hospital Universitário Barros Barreto, na capital. O serviço da unidade de alta complexidade de oncologia da unidade de saúde, que atende mais de 200 pacientes atualmente, pode ser uma solução para desafogar a intensa procura por atendimento no hospital Ophir Loyola, referência no atendimento a pacientes com câncer em todo o estado.

No Barros Barreto, atendimento de quimioterapia, radioterapia e cirurgias são oferecidos aos pacientes. A direção diz que o serviço, que tem capacidade para atender mil casos novos por ano, está em expansão. “Temos um atendimento oncológico clínico, com quimioterapia, com 6.500 sessões por ano”, afirma o diretor do hospital, Eduardo Leitão. O serviço de oncologia da unidade faz parte do projeto de expansão do Instituto Nacional do Câncer.

O Ophir Loyola tem enfrentado uma situação complicada para atender a demanda de pacientes com câncer. Familiares madrugam e formam uma fila na frente do hospital em busca de atendimento. O mecânico Ananias Miranda precisou chegar às 3h para conseguir uma ficha e garantir uma consulta para a mãe, que tem câncer no pulmão. “Ela ficou em casa aí eu vim 3h para guardar lugar na fila para às 7h ela vir com a minha outra irmã para pegar ficha”, explica.

O hospital atende diariamente mais de 2.700 pessoas, 80% são pacientes do serviço de oncologia. Segundo a direção do hospital, todo atendimento deve ser agendado. Apenas duas fichas são distribuídas por dia para os pacientes que aguardam na fila.

“O ideal é que as pessoas seguissem o fluxo, ou seja, se marcassem a consulta pelo telefone, pela Sesma, ou se do interior através de sua secretaria municipal de saúde, eles entrariam em um sistema, através desse sistema as consultas seriam marcadas em um dia, data e hora, mas as pessoas não seguem o sistema, então cria essa dificuldade, vem cedo para a fila”, explica o diretor do Ophir Loyola, Vitor Moutinho.

Serviço:
Os telefones para marcação de consultas no hospital Ophir Loyola são (91) 3342-1387 e (91) 3342-1388.

Para ver o vídeo da matéria, acesse-> g1.globo.com/pa/para/noticia/2013/04/pacientes-com-cancer-tem-opcao-de-atendimento-no-barros-barreto.html

Fonte: Portal G1



quarta-feira, 15 de maio de 2013

é preciso relembrar




Apoio e divulgação:

www.ongcriativa.org

www.sg.sg/digitalbr

   



Inclusão Social ao vivo e a cores


ANIVERSÁRIO DE 15 ANOS DA AEC KAUÊ DE ITAQUERA

No domingo 28/04/2013 Associação Esportiva e Cultural Kauê de Itaquera comemorou seu 15º aniversário com a realização de sua festa tradicional onde a maior atração é a corrida infantil com baterias a partir dos 3 anos de idade sendo a última prova do dia  realizada por adolescentes de 15 anos.

 

Este ano o destaque principal foi a pessoa homenageada pela Associação, pois fora escolhida a Dona Francisca, mãe do fundador da AEC Kauê  o Fran. Dona Francisca atua junto a Associação desde sua fundação e diariamente zela pelas crianças e pessoal da terceira idade que participa dos projetos. Durante os primeiros 12 anos da Kauê a sede da Associação foi a simples, humilde e cheia de amor casa da Dona Francisca. Também fora homenageada a Tia Cida que antes da criação da Kauê era a pessoa que se dedicava a ajudar e orientar as crianças da Vila Corberi.


Após  o juramento dos atletas, da benção inicial feita pela Irmã Aline Girelli da FPM, e do Hino Nacional teve início as provas. Foram 26 bateria sendo 13 femininas e 13 masculinas, agrupadas por idade dos 3 aos 15 anos. Todas as baterias foram puxadas pelo incansável Fran e abrilhantadas pelo humor do Palhaço Alegria, que é presença indispensável nas provas de rua da garotada de nossa cidade.

Este ano participaram algo em torno de 400 competidores e todos receberam sua medalha de participação e o kit com brindes e lanches fornecidos pela organização da festa, com um público de aproximadamente 1.000 participantes entre atletas e expectadores a Rua Nicolino Mastrocola esteve completamente tomada durante toda a manhã de domingo. Os três primeiros classificados de cada bateria subiram ao pódio e receberam troféus pelas conquistas.


A festa foi abrilhantada por várias equipes tais como o Projeto Ki-Atleta do São Paulo F.C que enviou mais de 90 crianças, a equipe do Rodolfo Pirani da Tia Mari com mais de 60 competidores, AEC Senzala, Brilho Celeste, Projeto Corre Cesar, entre outras que além do Kit de participação participaram do sorteio de dezenas de prêmios.

 
O evento foi coberto pela mídia em geral e em especial pela revista Contra o Relógio especializada em atletismo.

“Não posso me conformar com tanta desigualdade, não posso me conformar com tanto talento sendo desperdiçado, não posso dizer que é certo ver tanto dinheiro público sendo jogado fora e aplicado em contas bancárias mundo a fora, enquanto lutamos com as forças e poucas migalhas que nos sustentam em busca de nossos sonhos.
A falta de oportunidades não é um problema existente apenas nas periferias contaminadas pela falta de condições dignas para seus moradores, mas contaminada também pelo descaso do poder público com relação à áreas dignas para desenvolvimento humano.

Se o jovem não tem oportunidade de mudança ele convive e torna-se mais um na estatística negativa do submundo do crime, das drogas e das ruas. Que tantos talentos que vejo se perdendo nas periferias que visito em todos este anos que tento conscientizar por onde passo, possam ter uma ponta de esperança e condições mínimas para desenvolverem seu talento, seus sonhos e sua esperança de transformação através do esporte, da educação e do trabalho honesto, desabafa FRAN o fundador da AEC Kauê e Coordenador/Treinador do Projeto Correndo para o Futuro”.

A AEC Kauê é uma associação sem fins lucrativos que trabalha pela inclusão social através do esporte com crianças jovens e pessoal da terceira idade. Alem do trabalho de atletismo vide o  projeto ( www.correndoparofuturo.com.br ) a Kauê oferece projetos na área da Inclusão Digital, alfabetização de adultos, Reforço Escolar, Psicólogos, Academia de Condicionamento Físico, Encaminhamento ao Primeiro Emprego.
 Conheça esta associação que faz tudo isto apenas com trabalho voluntário, não utiliza recursos públicos e sobrevive da colaboração de seus amigos e dos bazares beneficentes que realiza a cada dois meses.
aeckaue.com.br


 Saiba como podemos fazer muito com tão pouco.

Apoio e divulgação:
 


Programa Dignidade: Negócios para a redução das desigualdades sociais


Pelo segundo ano consecutivo, a Fundação Dom Cabral oferece capacitação gratuita a empreendedores que tenham iniciativas, projetos ou ideias que contribuam com a redução das desigualdades sociais no Brasil. Se você possui um negócio que beneficie a população de baixa renda ou tem um projeto cuja implantação pode contribuir com o combate à pobreza na região, inscreva-se no Dignidade. Com a iniciativa, será possível identificar, desenvolver e potencializar ideias e negócios que contribuam para a redução da pobreza e façam do Brasil um país com mais oportunidades de inclusão social.

Os selecionados recebem capacitação e monitoria da Fundação Dom Cabral, eleita a 8ª melhor escola de negócios do mundo, segundo o ranking 2012 de educação executiva do Financial Times. Os empreendedores desenvolvem os seus negócios e iniciativas junto com professores e especialistas e experimentam um ambiente de troca de experiências sobre o que há de mais avançado no mundo no que se refere à gestão empresarial, negócios sociais e mercados

Inscreva-se em:   fdc.org.br/hotsites/projetodignidade/DadosIniciais.aspx



"O Programa Dignidade nasce de uma vontade comum de reinventar a relação entre os negócios e a redução das desigualdades sociais. Já existe um movimento forte, transformador, que está sendo articulado por pessoas com ideias e estratégias inovadoras. Sempre acreditando que ainda precisamos fazer mais, a Fundação Dom Cabral quer se integrar a este movimento, oferecendo a experiência acumulada em gestão ao longo de 36 anos", afirma Emerson de Almeida, Presidente da Diretoria Estatutária da Fundação Dom Cabral.

Divulgação


Programa de Educação para o Trabalho recebe inscrições


Fruto de parceria entre o Instituto Votorantim, a Votorantim Metais, o Instituto Alana e o Senac, o Programa de Educação para o Trabalho – PET atende adolescentes entre 15 e 18 anos com o objetivo de facilitar o acesso dos jovens ao mercado de trabalho. O programa já beneficiou 626 jovens, colaborando para que 63% deles tenham conquistado o primeiro emprego. Interessados em participar de uma das turmas do segundo semestre de 2013 podem inscrever-se até 15 de junho.

Segundo Simeia Ferreira Soares, coordenadora do PET e do Instituto Alana, o programa, que busca desenvolver a percepção crítica, a iniciativa, o discernimento e a criatividade, é uma ferramenta de fortalecimento do jovem que está ingressando no mercado de trabalho. “Durante as aulas, os jovens também são orientados sobre aspectos relacionados à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e ao Estatuto da Criança e Adolescentes – ECA. Em todas as visitas orientadas e espaços para vivência existe essa preocupação e tomamos cuidado para visitar empresas e instituições que tenham como missão e como valores garantir a segurança e o respeito às leis trabalhistas”, informou a coordenadora. A legislação brasileira proíbe o trabalho de adolescentes com até 18 anos em empregos noturnos, perigosos ou insalubres. Já os adolescentes com menos de 16 anos não podem trabalhar, salvo, a partir de 14 anos, na condição de aprendiz.

Ainda de acordo com Soares, o PET propõe reflexões sobre as principais características e exigências da organização atual do trabalho e questões relacionadas à cidadania. Entre as competências trabalhadas estão informática, saúde e qualidade de vida, marketing pessoal, atitude empreendedora, comunicação, tecnologia das transações comerciais e recepção e atendimento de clientes.

As visitas a empresas e organizações, segundo Soares, contribuem para que os jovens tenham contato com profissionais e conheçam melhor a carreira que almejam. Ao final do programa, é oferecida a oportunidade de um período de experiência em uma empresa. Além disso, são promovidas visitas a teatros, museus e cinemas como forma de aproximar os adolescentes do universo da cultura e ampliar seu repertório.

De acordo com o Panorama Laboral de 2012, da Organização Internacional do trabalho – OIT, o desemprego juvenil urbano na América Latina é três vezes maior que entre os adultos, atingindo 14,3% da população na faixa etária. Além das políticas para a formação profissional já em curso, como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec, criado em 2011, este ano foi anunciada a elaboração do Plano Nacional de Trabalho Decente para a Juventude. Com base na Agenda Nacional de Trabalho Decente para a Juventude, o plano deverá promover o trabalho respeitando os direitos dos adolescentes e combatendo situações de exploração.

Cada edição do PET tem duração de seis meses, contemplando duas turmas de 30 alunos por período. Para o ingresso no programa, é necessário que o adolescente esteja cursando ou tenha concluído o 9º ano do Ensino Fundamental. Para participar de uma das turmas do PET, durante o segundo semestre de 2013, é preciso entrar em contato com Regiane ou David na unidade do Instituto Alana, situada na Rua Borboleta Amarela, 481, no Jardim Pantanal, em São Paulo. Os telefones são (11) 2586-4559 ou (11) 2584-4822.

Fonte: VIA Blog



Relatório da CNV poderá ser usado contra impunidade de crimes da ditadura, diz Pinheiro




São Paulo – O relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV) servirá para indicar a autoria dos crimes da ditadura, ou seja, a fim de fazer a “futura investigação judicial para a responsabilização dos agentes do Estado” que atuaram durante a ditadura militar, disse hoje (29) o coordenador da CNV, Paulo Sérgio Pinheiro. A intenção, segundo ele, é “derrubar a impunidade que ainda prevalece” no país.

“Em todas as comissões da Verdade, e que não tem nunca papel judicial, as investigações servem de horizonte sempre para a responsabilização dos perpetradores das graves violações de direitos humanos. Por isso o trabalho da comissão precisa ser consistente, denso e cuidadoso para que, no horizonte da responsabilização desses criminosos, o que nós encontrarmos e produzirmos possa servir para essa responsabilização”, declarou Pinheiro, em entrevista à imprensa.

A previsão inicial é o relatório final (que será divulgado por meio de um livro, em versão acessível e também multimídia) ser entregue no dia 16 de maio de 2014, mas a data poderá ser alterada caso os trabalhos da comissão sejam prorrogados. “Depois do relatório, se fará verdade sobre os crimes da ditadura, e se estará mais perto do que nunca para que a impunidade dos mandantes e autores desses crimes não mais prevaleça”, completou.

No próximo dia 13 de maio, em Brasília, a comissão vai divulgar, segundo o coordenador, um relatório parcial dos trabalhos, que Pinheiro chama de “balanço de prestação de contas”. No mesmo dia, a CNV deve divulgar um calendário de encontros que vão ocorrer com as sub-regionais do Pará, Recife, Rio de Janeiro, de São Paulo e Porto Alegre. E em setembro, os comitês regionais pretendem empreender uma marcha nacional até Brasília.


Membros da comissão se reuniram hoje, em São Paulo, com representantes de vários comitês da Verdade, Memória e Justiça de todo o país. Os representantes dos comitês apresentaram aos integrantes da CNV uma série de demandas e reclamaram principalmente da “falta de transparência” dos trabalhos que estão sendo conduzidos pela comissão nacional.

“Há falta de publicização da comissão, como por exemplo, a falta de audiências públicas televisionadas”, disse Ana de Miranda, do coletivo RJ Memória, Verdade e Justiça, do Rio de Janeiro. Segundo ela, outra demanda encaminhada à comissão é de que a participação da sociedade civil nos trabalhos seja maior. “A comissão já respondeu que vai estabelecer um canal permanente de diálogo. Vamos ver como isso vai ser”, disse ela.

Para atender essa demanda, a CNV quer implantar um mecanismo de coordenação e cooperação, permanente, que funcionaria em conjunto com as comissões estaduais e os comitês. “Esse é um requisito obrigatório para atingirmos nossos objetivos determinados em lei”, disse Pinheiro, durante o discurso de abertura da reunião.

Segundo ele, uma das decisões tomadas pela CNV visa a colaboração dos comitês estaduais nas audiências externas, ouvindo os "perpetradores de violações de direitos humanos". A outra, é mais transparência às audiências públicas. “Decidimos dar prioridade absoluta às audiências públicas com a presença de vítimas e parentes, inclusive com transmissão simultânea por televisão e internet para assegurar a mais ampla transparência e publicidade”, declarou.

Os comitês estaduais se reuniram nesse fim de semana na cidade de Cajamar, na Grande São Paulo. Eles elaboraram uma lista de demandas que foi apresentada aos membros da CNV. Além de mais transparência, os representantes dos comitês também pediram um foco maior dos trabalhos da comissão na questão envolvendo os desaparecidos políticos, aprofundação das investigações nos locais onde ocorreram torturas e da continuação dos trabalhos da busca e identificação das ossadas no Cemitério de Perus, em São Paulo.

 

Edição: Aécio Amado



Pesquisa mostra que mulher desconhece relação entre câncer do colo do útero e HPV



Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Pesquisa mostra que 66% das mulheres brasileiras não acham que existe relação entre a infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano) e o câncer do colo do útero. A infecção por esse vírus aumenta em até 100 vezes o risco de a mulher desenvolver esse tipo de câncer.

Para o levantamento, feito pela Associação Brasileira de Patologia no Trato Genital Inferior e Colposcopia em parceira com o Ibope, foram ouvidas 700 mulheres com idade entre 16 e 55 anos, em seis capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Recife). O objetivo foi entender a percepção feminina sobre o assunto.

Descobriu-se que 18% das mulheres nunca fizeram o exame papanicolau – principal forma de detectar as lesões que podem levar ao câncer do colo do útero – e 13% fizeram apenas uma vez. Além disso, 40% das mulheres não acham que os exames preventivos de rotina podem servir como forma de prevenção à doença.

Segundo a pesquisa, 76% das mulheres ouvidas não relacionam a vacinação contra o HPV como forma de prevenção ao câncer do colo do útero. Estudos mostram que, embora o HPV seja comum (80% da população mundial já foram infectados ao menos uma vez na vida), ele é responsável pelo surgimento do câncer do colo do útero em alguns mulheres mais suscetíveis. Por isso, prevenir o vírus é fundamental, destaca o presidente da associação, Garibaldo Mortoza Júnior. "Enviamos como recomendação ao Ministério da Saúde um pedido para que essa vacina seja incorporada ao calendário oficial."

O professor Newton Sérgio de Carvalho, da Universidade Federal do Paraná, reforça a segurança oferecida pela imunização. Ele explica que a vacina é elaborada a partir de uma partícula semelhante ao vírus, produzida com base na engenharia genética, só que sem o conteúdo do vírus. “É impossível alguém se infectar ao tomar a vacina, ela é confeccionada com a 'capa' do vírus”, disse.

Segundo o professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) José Focchi, a aplicação da vacina contra o HPV é totalmente eficaz antes da primeira relação sexual. Após cinco anos de atividade sexual, 60% das mulheres se infectam com algum dos 130 genótipos do HPV, sendo que os mais comuns são os tipos 16 e 18, que correspondem a 70,7% dos vírus. Mulheres mais velhas que recebem a vacina também podem ter benefícios, embora contra uma quantidade menor de genótipos. “Aquela paciente que já teve HPV e toma a vacina pode se beneficiar contra os outros tipos de HPV”, disse. “À medida que passa o tempo, o organismo também pode eliminar o vírus”, completa.

Para alertar as mulheres sobre a importância da prevenção, a associação lançou a campanha “Mulheres semeiam vida”. No site mulheressemeiamavida.com.br, é possível obter informações sobre a doença.

Edição: Juliana Andrade



Justiça determina paralisação imediata de obras do Comperj



Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A Petrobras informou, em nota, agora no final da noite, que uma decisão da Justiça determinou a suspensão imediata das obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), anulando as licenças ambientais emitidas pelo órgão ambiental estadual. A nota da estyatal informa em apenas duas linhas a decisão da Justiça.

"A Petrobras informa, que foi intimada, no início da noite de hoje (14) de sentença que anula as licenças ambientais emitidas pelo órgão ambiental estadual [Instituto Estadual do Ambiente - Inea] para as obras do Comperj, implicando em paralisação imediata das obras. A Petrobras informa ainda que está avaliando as medidas cabíveis".