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Mês do empreendedor: orgulho e desafios

imagem: Agência Brasil / reprodução

***Dados do Sebrae mostram que micro e pequenas empresas têm se recuperado da crise, mas concessões de crédito ainda esbarram em burocracias.



No mês em que se comemora o Dia da Micro e Pequena Empresa, já é possível notar que o setor tem recuperado grande parte do fôlego perdido na fase crítica da pandemia de Covid-19. De acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), somente no primeiro semestre de 2022, as pequenas empresas representaram 72% dos empregos gerados no país, o equivalente a 30% do Produto Interno Bruto (PIB) e 99% dos empreendimentos brasileiros.

No total, são 11,5  milhões de microempreendedores individuais - MEIs (com receita bruta anual até R$81 mil) e outros 7 milhões de empresas de pequeno porte, com caixa entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões ao ano. "Esses pequenos negócios movimentam um terço do nosso PIB e mais de 50% de todos os empregos formais estão dentro de um pequeno empreendimento", afirma Enio Pinto, gerente de Relacionamento com o Cliente do Sebrae Nacional.

O gerente explica o trabalho do Sebrae no sentido de dar suporte ao pequeno empreendedor no Brasil. "O Sebrae entrega conteúdo relevante para o pequeno empreendedor… Gestão, Marketing, Finanças, Recursos Humanos, Planejamento… Para uma rede presencial extensa, com mais de 2.500 pontos de contato, pontos de calor para que a gente faça nosso atendimento, além de uma rede digital por meio de portal, central de relacionamento, chat, email e hoje, também, whatsapp", explica o especialista em empreendedorismo.

Para o professor de economia da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Feldmann, o impacto econômico dos pequenos negócios para o Brasil deveria ser maior, se comparado a outros países. "As pequenas empresas no Brasil, apesar de serem 99% das empresas, quase a totalidade, elas participam apenas de 29% do PIB, é muito pouco", afirma. Ainda assim, Feldmann reconhece que os pequenos empreendimentos vêm retomando seu espaço, embora ainda esteja "longe" do observado antes da pandemia.

"Os pequenos empreendimentos foram os que mais sofreram com a crise sanitária de coronavírus no país. (...) As estatísticas mostram que durante os piores meses da pandemia fecharam cerca de 1 milhão de pequenas empresas no Brasil. É um crescimento importante o que está acontecendo agora, mas ainda longe de voltar ao normal", reforça o professor.

Orgulho em empreender
O gerente de relacionamento do Sebrae, Enio Pinto, reforça que o dia da Micro e Pequena Empresa, comemorado na última quarta-feira (05/10),é antes de mais nada, um dia para celebrar o trabalho desses 18,5 milhões de trabalhadores. "É o dia daquele que está à frente de pequenos empreendimentos, que colocam seus recursos, sua agenda, muitas vezes envolvendo sua família, com o objetivo de gerar emprego, renda e desenvolvimento para o Brasil", conta Enio Pinto.

Um desses pequenos empresários que tem alçado vôos altos, é Roberto Niwa Camilo, de 39 anos, do Markt Club. Ele conta que começou jovem, aos 22 anos, e que, hoje, comemora junto à sua equipe a marca de maior empresa do mundo no segmento de clube de benefícios.

"O que me motivou a empreender sempre foi o desafio, tive experiência com isso desde muito pequeno com meu avô, aos 7 anos de idade, vendendo palmito e melancia na rua", relembra o empreendedor, que ainda gere outras 3 microempresas.

Camilo fala, também, sobre a evolução do Markt Club nos últimos anos. "Começamos com 4 contratos, 3 funcionários, em um subsolo emprestado. Hoje nós temos uma estrutura (...), mais de 300 metros quadrados, quase 30 colaboradores, benefícios para todo mundo… São mais de 100 contratos", conta. "É muito bom saber que a gente tá no meio desses bravos, dos corajosos que empreendem no país, geram emprego e movimentam a economia", se orgulha o empresário.

Auxílio ao crédito
Um dos fatores que pode ter ajudado os pequenos empreendimentos a se levantarem após fase crítica da pandemia são as linhas de auxílio ao crédito de programas do Governo, como o  Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (com fundos do BNDES). Além do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), gerido pelo Sebrae. Somente em 2022, foram 390 mil empréstimos, um total de 37,5 bilhões de reais concedidos pelo sistema bancário, segundo dados do próprio Sebrae.

"As micro e pequenas empresas já mostraram que, na medida em que recebem o suporte de políticas públicas eficientes, são capazes de responder imediatamente com a geração de novos empregos, aumento da geração de renda e arrecadação de tributos", afirma o presidente da entidade, Carlos Melles.

O empresário Roberto Camilo relembra que já utilizou fundos de crédito do Governo Federal, mas que não é tão fácil quanto parece. "As pessoas buscam, mas não conseguem alcançar esses recursos, o processo é tão moroso que o Governo encerra o período com recursos em caixa e não consegue emprestar, tendo em vista a quantidade de garantias e documentos que são exigidos", explica. O presidente do Sebrae reconhece que é preciso haver avanços nesse sentido.

"É preciso evoluir na disponibilidade e concessão de crédito direcionado e incentivado aos pequenos negócios, reduzindo o custo, a burocracia e as exigências de garantias, buscando também a simplificação da documentação", afirma Melles, no site do Sebrae.

Juventude Empreendedora
Se empreender pode não ser tão fácil para quem já tem mais experiência, para os jovens esse desafio pode ser ainda maior. "O empresário que está começando, um jovem que se formou e que quer empreender, ele não tem um imóvel no nome dele, dificilmente ele vai conseguir um fiador que coloque o nome dele ali no banco para poder garantir um empréstimo. É um desafio grande mesmo!", reforça Niwa.

Pensando nesses jovens com anseio em começar um novo negócio, a Secretaria Nacional da Juventude do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (SNJ/MMFDH) e a Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje) celebrou acordo com para realização da pesquisa "Perfil Jovem Empreendedor Brasileiro", com jovens entre 15 a 29 anos. Iniciativa que poderá ajudar no aperfeiçoamento ou até na criação de novos programas do governo, voltados aos jovens.

Essas novas informações servirão de embasamento técnico e científico para direcionar as políticas públicas de juventude e as ações de incentivo ao empreendedorismo jovem," afirma a secretária Nacional da Juventude, Luana Machado.

Fonte:  Br 61

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Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

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