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Especialistas indicam aumento do sedentarismo como impacto da pandemia

imagem: arquivo / reprodução

***ESPECIALISTAS INDICAM AUMENTO DO SEDENTARISMO COMO IMPACTO DA PANDEMIA, E PEDEM A DEPUTADOS ATENÇÃO PARA RECUPERAR PRATICA ESPORTIVA. A REPÓRTER AMANDA ARAGAO ACOMPANHOU A REUNIÃO.




O aumento do sedentarismo foi um dos impactos da pandemia no Brasil, conforme especialistas ouvidos pela Comissão do Esporte da Câmara. O objetivo da audiência pública foi discutir formas de estimular os brasileiros a se exercitarem e também como retomar as atividades do setor esportivo, que foi muito afetado pelo isolamento social.

Os debatedores reforçaram ainda que a educação física deve ser considerada parte da área da saúde, já que é responsável pela prevenção de doenças físicas e psicológicas.

O ex-atleta olímpico Tiago Camilo disse que, além de o Brasil ser o quinto país mais sedentário do mundo, é também o país que ocupa o primeiro lugar no número de pessoas com ansiedade, e as duas coisas estão relacionadas. Segundo o atleta, a falta de hábito do brasileiro começa ainda na infância: 26% da população deixa de praticar esporte até os quinze anos.

Gustavo Chaves Brandão, presidente do Conselho Regional de Educação Física do Paraná, disse que é essencial que as crianças sejam incentivadas a praticar educação física desde a pré-escola, por meio de políticas públicas. E Nelson Leme, presidente do Conselho Regional de Educação Física de São Paulo, sugeriu inclusive o aumento no número de aulas de educação física nas escolas.

O deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), responsável por organizar a audiência, disse que a pandemia aumentou muito o uso de aparelhos eletrônicos, como celular e televisão, por parte dos brasileiros, o que desestimula a prática de atividade física.

"Infelizmente, muitos pais terceirizaram a educação dos seus filhos para as telas. Pelo amor de deus, desligue as telas da sua casa, porque isso vai trazer impactos gigantescos na saúde mental e física do seu filho."

Além disso, o isolamento social impediu que instituições como academias e centros esportivos funcionassem e, segundo o educador físico Valter Francisco Brigido, diversos empreendimentos fecharam levando ao desemprego de profissionais da área.

Para Ailton Mendes, presidente da Associação Brasileira de Academias, aumentar o orçamento no setor de esportes não é um gasto, e sim um investimento.

Mônica Marques, consultora de uma associação global de saúde e esporte (International Health Racquet & Sportsclub Association), lembrou que a população de idosos no Brasil está aumentando e, para ela, atividades físicas são essenciais nesse cenário, já que pessoas ativas ao longo da vida desenvolvem menos problemas de saúde na velhice.

"Todos os efeitos colaterais da atividade física regular trazem saúde. Então, o primeiro ponto é que as políticas públicas tem que estar alinhadas ao longo da vida inteira, não é só na velhice ou na infância, é também na maturidade dos adultos."

Mônica Marques sugeriu que o Brasil ofereça redução no imposto de renda de pessoas que têm gastos com atividade física, como academia. E sugeriu que o governo pense também em estratégias para reduzir o preço de equipamentos de academia, diminuindo os impostos sobre esses produtos, por exemplo.


Fonte:  De Brasília, Amanda Aragão.

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