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Andrade Gutierrez é condenada por jornada excessiva em países da África - Trabalhadores haitianos em São Paulo são cobiçados por empresários do País



Nota: Algumas coisas precisam mudar.

Andrade Gutierrez é condenada por jornada excessiva em países da África

Por iG São Paulo | 08/05/2014 16:26

Segundo MPT, profissionais chegavam a trabalhar 23 dias contínuos sem repouso semanal; multa é de R$ 800 mil

Divulgação
Andrade Gutierrez deve respeitar a jornada de 8 horas diárias, limitadas a 44 horas semanais

A construtora Andrade Gutierrez  foi condenada em R$ 800 mil pela Justiça do Trabalho por dano moral coletivo.

A empresa foi processada pelo Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais (MPT-MG) por exigir excesso de jornada de trabalhadores brasileiros em três países africanos: Congo, Guiné e Angola.

-Leia também: Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez são processadas em R$ 26 milhões

O inquérito foi motivado por ações individuais de ex-empregados da construtora, que reclamaram a respeito da carga horária excessiva na Justiça.

Segundo nota publicada no site do MPT, um dos profissionais da companhia chegou a trabalhar durante 23 dias contínuos sem repouso semanal. "Em alguns casos, foram identificadas jornadas diárias de até 17 horas", destaca o MPT.

Além do pagamento da indenização, a Andrade Gutierrez deve respeitar a jornada padrão de 8 horas diárias, limitadas a 44 horas semanais.

A sentença também estabelece a concessão de repouso semanal remunerado, após seis dias de trabalho contínuo, sob pena de multa de R$ 50 mil para cada regra não cumprida.

Procurada às 16h desta quinta-feira (8), a construtora ainda não se manifestou.

http://economia.ig.com.br/empresas/2014-05-08/andrade-gutierrez-e-condenada-por-jornada-excessiva-em-paises-da-africa.html

Trabalhadores haitianos em São Paulo são cobiçados por empresários do País

Por Ana Flávia Oliveira -iG São Paulo | 09/05/2014 07:00

Cerca de 20 empresas já procuraram o Ministério do Trabalho interessadas em contratar os estrangeiros. Áreas da construção civil, limpeza e agronegócio são as que mais procuram

Ana Flávia Oliveira/iG São Paulo
Haitianos preenchem fichas no pátio da igreja Nossa Senhora de Fátima, em São Paulo

A onda migratória de haitianos em São Paulo, que se intensificou no começo de abril, após o fechamento de um abrigo para os estrangeiros no Acre, trouxe também empresários atrás dessa mão-de-obra estrangeira. Segundo o Ministério do Trabalho, ao menos 20 empresas estão interessadas em contratar os recém-chegados. As áreas da construção civil, limpeza e agronegócio são as que mais ofertam vagas.

Mais: Acre fecha abrigo de haitianos em Brasiléia

Ministério do Trabalho investiga queixa de trabalho escravo envolvendo haitiano

Sem abrigo no Acre, São Paulo recebe maior número de haitianos

Na semana passada, em menos de uma hora, a reportagem viu ao menos três empresários oferecendo emprego aos grupos de haitianos no pátio da Igreja Nossa Senhora, onde fica a Missão Paz, no Glicério, região central de São Paulo. O local é o principal abrigo da cidade para esses imigrantes.

O empresário do ramo da construção civil de Uberlândia, Minas Gerais, Lucas Morais, 32 anos, veio com o pai para São Paulo atrás desses trabalhadores. “O brasileiro não quer trabalhar, ficam alguns meses e pedem demissão para receber o seguro-desemprego. Dizem que o haitiano valoriza mais o trabalho e tem alegria em trabalhar”, afirmou.

Neste dia, eles levaram três profissionais para a cidade mineira: um pedreiro, um ajudante e um eletricista. “Vamos oferecer treinamento e aulas de português e fazer um teste por 90 dias. Se der certo com esses, contrataremos mais”, diz Morais. Segundo ele, a empresa vai oferecer salário de cerca de R$ 850 líquido, mais alojamento, alimentação e transporte.

Após ver a situação dos haitianos pela televisão, o empresário do ramo de madeira Fernando Vendrame também percorreu os 509 quilômetros que separam Nhandera, no interior, até a capital atrás de funcionários. Ele diz ter encontrado três profissionais que se encaixavam no perfil que estava buscando, mas afirmou que precisa de mais 25 profissionais. “Se esse pessoal der certo, volto para contratar mais”, afirmou. Além do salário de R$ 900 líquidos, Vendrame diz oferecer moradia, cesta básica e transporte. “A gente tem a vaga, mas não tem funcionário aqui no Brasil. Brasileiro não quer empurrar carrinho, não quer cortar madeira”, diz.

Entre os recém-contratados está o pedreiro Paul Joseph Alphonse, 40 anos. Ele chegou em São Paulo na segunda quinzena de abril, mas estava no Acre desde janeiro deste ano. “As pessoas disseram que no Brasil tinha trabalho e eu vim para cá. Quero trabalhar para trazer minha família. Mas só Deus sabe o que vai ser daqui para frente”, diz Alphonse, que deixou a mulher e três filhos no Haiti.

Carteira de Trabalho

Para agilizar a contratação dos haitianos, Superintendência do Ministério do Trabalho em São Paulo está trabalhando em esquema de mutirão para atender toda a demanda.


Desde o começo do mês, pelo menos 450 haitianos desembarcaram em São Paulo em busca de emprego. A maioria chega de ônibus saídos do Acre, onde o governo fechou um abrigo depois que as cheias do rio Madeira atingiram uma instituição na cidade de Brasileia. O governo acriano está custeando as passagens de ônibus para esses estrangeiros chegarem a São Paulo.

As carteiras de trabalho, documento necessário para que eles possam ser contratados, demoravam até 45 dias para ficarem prontas, segundo o padre Paolo Parise, diretor do Centro de Estudos Migratórios (CEM) e da Missão Paz. Com o mutirão, o documento tem sido feito na hora na sede do Ministério do Trabalho, também na região central. Cerca de 300 carteiras foram emitidas nos três primeiros dias.

“A carteira de trabalho é a grande prova de cidadania deles. O risco de trabalho escravo é enorme sem essa assistência. Pelo menos 20 empresas já procuraram o Ministério para contratar os haitianos. Falta mão-de-obra no setor da construção civil e do agronegócio”, diz Luiz Antonio Medeiros, superintendente do Ministério do Trabalho, em São Paulo.

Segundo ele, entre dez e 15 funcionários do Ministério foram transferidos temporariamente de suas áreas para atender os haitianos.

Idioma

O idioma é a barreira principal para os recém-chegados, já que a maioria fala francês e crioulo (derivação do francês). A dificuldade é rompida com a ajuda de um simpático haitiano que está no Brasil faz 15 meses.

O pedreiro Pierre Lumps Benoit, 28 anos, fala quatro idiomas - frances, crioulo, inglês e português -, e foi “contratado” pelo ministério para servir de intérprete dos haitianos que buscam carteira de trabalho.

“Ele estava juntos aos outros haitianos e ajudava de uma maneira informal. Nós oferecemos um dinheiro para ele ser nosso intérprete. Depois que passar esse período, ele será encaminhado para uma vaga de emprego”, diz Medeiros.

Enquanto não consegue a vaga formal, Benoit ajuda os funcionários do ministério e os haitianos a se entenderem. “Estou ajudando porque não tem ninguém que fala português, mas estou procurando um trabalho de pedreiro. As coisas aqui no Brasil são muito caras”, disse.

Assim como a maioria dos haitianos, ele saiu do país de origem pela vizinha República Dominicana, de onde embarcou em um avião para o Equador. E de lá para o Peru, para entrar ilegalmente no Acre pela floresta. Do Acre foi para Santa Catarina, onde chegou a trabalhar por sete meses, em duas empresas. “Era muito frio, não gostei”, disse.

Benoit, que também estava desempregado no Haiti, veio com a esposa e deixou o filho de nove anos com a sogra no Haiti, para onde manda dinheiro mensalmente. Benoit diz que não pensa em trazer o menino porque não tem condições de sustentá-lo. “Minha esposa era professora lá no Haiti, mas aqui não trabalha porque ainda não aprendeu português direito. Estou desempregado”, diz.

Enquanto o emprego não vem, Benoit vai ajudando conterrâneos, como o também pedreiro Atilo Joseph, 42 anos, a se comunicar com as funcionárias do ministério para a confecção da carteira de trabalho.

"Vim trabalhar. Penso que o Brasil é bom e posso arrumar trabalho para trazer minha família”, diz Joseph. Segundo ele, que chegou em São Paulo na segunda quinzena de abril, as “péssimas” condições econômicas do Haiti o obrigaram a deixar a mulher e os quatro filhos com idades entre nove anos e oito meses no país de origem.

Assim como o pedreiro-tradutor, Joseph chegou ao Brasil pelo Acre, após percorrer República Dominicana, Equador e Peru.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-05-09/trabalhadores-haitianos-em-sao-paulo-sao-cobicados-por-empresarios-do-pais.html
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Flavia Loureiro - Núcleo dos Amigos do Brooklin
"INFORMAÇÃO" Direito e Dever de tod@s Art.5ºXIV,CRFB/Cap.40 Agenda 21


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