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Quem está em guerra, Haddad ?



Comunicado do JUNTOS SÃO PAULO: Quem está em guerra, Haddad?


GRUPO DE TRABALHO ESTADUAL do JUNTOS  SP

Comunicado

Quem está em guerra, Haddad? 
Em defesa de um transporte público, com qualidade para usuários e trabalhadores!

A quarta-feira, 21 de maio, foi mais um capítulo da corajosa greve dos motoristas e cobradores de São Paulo. De novo, 5 empresas de ônibus e mais da metade dos terminais da cidade foram paralisados. Por toda a cidade, os trabalhadores rodoviários bloquearam importantes avenidas, como forma de se fazer ouvir pelos patrões. O impacto sobre a capital foi tamanha que o rodízio de automóveis precisou ser suspenso. Os trabalhadores passaram por cima do seu sindicato, controlado por uma máfia, como aconteceu no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro.
Hoje, dia 22, várias cidades da região metropolitana também cruzaram os braços. As empresas Gato Preto e Santa Brigida, mesmo coagidas por patrões, burocratas e a Justiça, mantiveram a paralisação até o meio-dia. O clima de anormalidade permanece na cidade.

Intransigentes são os patrões e a prefeitura

Enquanto isso, os donos da empresa permaneceram irredutíveis aos apelos dos grevistas, pouco se importando com os usuários dos ônibus. Nenhuma novidade para quem jamais se preocupa com o bem-estar do povo. A lógica do transporte urbano privatizado funciona acima de tudo para aumentar o exorbitante lucro das concessionárias.
Mas e o governo municipal, eleito para representar os interesses do povo? Como os 20 centavos do ano passado demonstraram, Fernando Haddad joga no time dos "barões do transporte". No momento em que trabalhadores pedem valorização salarial e lhe dão a oportunidade de discutir um novo modelo de transporte público, Haddad convoca a polícia para resolver o assunto e restabelecer a "normalidade" cotidiana. "Normalidade" de longas esperas nos terminais e de sufoco no interior dos busões, ao passo que são destinados centenas de milhões de reais mensalmente dos cofres públicos para o bolso dos empresários.

A Grande Mídia, como de praxe, fez questão de retratar a situação de forma inversa. Se um marciano viesse à São Paulo ontem, pensaria que até segunda-feira, imperava uma situação de plena satisfação da população paulistana com a mobilidade urbana até que a greve provocou o caos. O transtorno causado a patronal era tanta que a TV Globo chegou a interromper o Vale a Pena Ver de Novo para fazer uma espécie de "dramaturgia ao vivo" sobre a mobilização dos rodoviários. A tática deles era cristalina: jogar a população trabalhadora contra os motoristas e os cobradores.

No meio desta pesada artilharia da burguesia, o escritório paulista do Ministério do Trabalho (comandado por um dos maiores picaretas do sindicalismo brasileiro) em conjunto com a burocracia sindical desmoralizada intermediou uma proposta para que os ônibus voltassem a operar a partir desta quinta-feira, sob a promessa de que a prefeitura intercederia para a reabertura das negociações. Ainda que desconfiados, parte dos funcionários retornou ao trabalho hoje. Uma nova paralisação pode ocorrer a qualquer momento, caso Haddad continue se fazendo de morto.

O JUNTOS presente na solidariedade aos trabalhadores

Como não poderia deixar de ser, nós do Juntos estivemos presentes no ato dos estudantes da USP em solidariedade aos rodoviários e continuamos apoiando a luta dos motoristas e cobradores. A mobilização só deve cessar se a categoria for ouvida e contemplada! Desde Junho de 2013 temos aprendido várias lições. Quando os trabalhadores querem, eles invertem a lógica habitual. Quando os trabalhadores lutam unidos, os patrões e governos são prensados contra a parede e as vitórias são possíveis. E principalmente que a coragem é contagiosa.
Aos patrões, burocracias e governos, fica o alerta: vamos parar novamente São Paulo nesta quinta-feira. Agora quem veste a braçadeira de capitão do nosso time é o MTST. A pauta do hexa dos direitos segue viva!

A guerra contra o povo é diária! Uma proposta ousada para destravar o impasse: CATRACAS ABERTAS!

Ao contrário da imprensa tradicional, o povo sabe que a guerra contra o povo é diária. Ficar quatro horas no transporte, em pé, enfrentando filas quilométricas , péssima qualidade, horários limitados não é nenhuma situação "normal". Não aceitamos esse discurso.
Por outro lado, se Haddad lavou as mãos e a burocracia sindical entrega ativistas e ameaça lideranças, o clima é de insatisfação e resistência nas bases.
A proposta de liberar as catracas que será discutida pela base dos motoristas e cobradores nos parece ser uma excelente alternativa para escancarar quem está contra a população nesta batalha. Ou a patronal senta e negocia ou vão ter que engolir as CATRACAS ABERTAS!

Queremos discutir a sério essa proposta com os companheiros das comissões de empresa. Seria uma excelente oportunidade de virar a OPINIÃO pública a favor da luta, de desmascarar o sindicato e a truculência de Haddad e os empresários.

Estamos dispostos a chamar uma reunião de urgência com todos os setores combativos da juventude para discutir essa e ampliar essa proposta.

Ousar lutar. Ousar vencer.


 


 

 

 


 


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