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Financiamento coletivo... quer saber mais?


Muitas são as pessoas que querem emplacar um projeto bacana. Jovens de espírito aventureiro sonham em conhecer o mundo para fazer registros de suas viagens. Mas ideias como essas ficam, na maioria das vezes, apenas no campo do sonho por um motivo importante: falta de grana. Com o objetivo de tornar possível a concretização de projetos criativos em diversas áreas, Diego Reeberg e Luís Otávio Ribeiro lançaram em janeiro deste ano o Catarse (catarse.me), site pioneiro em financiamento colaborativo de projetos criativos no Brasil.

Quem tem um projeto criativo, o inscreve no site, dizendo quanto precisa e até quando quer arrecadar a quantia. As pessoas que visitarem a página podem contribuir com o projeto a partir de R$ 10,00, mas tudo funciona na base da troca. As pessoas que contribuem devem receber recompensas pelas doações, que ficam a critério do autor do projeto, e variam de acordo com o valor doado. Tudo parece bem simples, mas se o projeto não atingir sua meta, o dinheiro dos contribuintes será devolvido, e o projeto não poderá ser viabilizado pelo fundo.

"Até agora a gente já recebeu, nesses quatro meses, mais de 400 projetos e 41 entraram no site. Isso ocorre um pouco porque a gente quer que entrem apenas projetos bacanas nos quais sentimos que a pessoa está preparada para conseguir captar o valor. É um processo não muito fácil e exige que a pessoa tenha uma boa rede de contatos e uma atitude empreendedora para tal", explica Diego Reeberg, de 23 anos, sócio-fundador do Catarse.

Desde janeiro, o site já captou R$ 187 mil. Os responsáveis pelo Catarse ficam com cinco por cento do valor que o fundo arrecada, e cerca de quatro e seis por cento ficam para o MoIP, um parceiro que operacionaliza o pagamento via internet.

Quando alguém apoia um projeto, faz a doação por meio de boleto, transferência bancária ou cartão de crédito. Todo o dinheiro cai em uma conta do Catarse no MoIP. Caso o projeto seja bem-sucedido,  o valor é transferido, já descontadas taxas, para uma conta MoIP do dono do projeto, e de lá ele saca para a sua conta bancária.

"Se o projeto não for bem-sucedido, primeiramente oferecemos créditos no Catarse para que o apoiador possa apoiar outro projeto. Caso ele prefira ter o dinheiro de volta, realizamos um estorno para a sua conta bancária ou na fatura do seu cartão de crédito", explica Diego.

 

Cidade para Pessoas

 Catarse3

            A jornalista Natália Garcia, de 27 anos, conseguiu cerca de R$ 25 mil para realizar o sonho de visitar algumas cidades do mundo que tiveram projetos de planejamento urbano com o objetivo de deixá-las melhores para as pessoas. Chamado Cidade para Pessoas, foi idealizado quando Natália resolveu trocar o carro pela bike.

"Minha relação com o espaço público se transformou. Em vez de me proteger dele, eu passei a ocupá-lo e, consequentemente, a querer cuidar dele. Comecei, então, a estudar planejamento urbano por conta própria e conheci o trabalho do arquiteto dinamarquês Jan Gehl, urbanista que ficou famoso no mundo por ter se especializado em adaptar as cidades para as pessoas. Todas as cidades que eu vou visitar tiveram consultoria dele ou são consideradas por ele bons exemplos de planejamento urbano", diz Natália.

Até o fechamento desta edição, Natália ainda estava na primeira cidade do seu roteiro: Copenhagen, na Dinamarca. Todas as passagens para as seis primeiras cidades já estão compradas, uma forma de seguir a risca o roteiro que ela mesma elaborou. Além da cidade dinamarquesa, outras 11 serão visitadas, sendo que a maioria é europeia.

A jornalista tomou conhecimento do Catarse ao realizar uma reportagem sobre o crowdfunding (em inglês, financiamento colaborativo). Depois de divulgar seu projeto no site, em pouco mais de dois meses teve a verba liberada para dar início à viagem. "O orçamento foi feito para um ano de viagem contando com outros patrocínios que não fecharam. No fim, acabamos não fechando. Então, os 25 mil dão para os 6 primeiros meses de viagem. Para os seis meses seguintes, eu provavelmente vou fazer um crowdfunding parte dois ou vou buscar novos patrocinadores."

 

SP Polifônica

Outro projeto bem-sucedido financiado pelo Catarse foi o São Paulo Polifônica, de Cecília Cussioli e Letícia Arcoverde, estudantes de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que conseguiu arrecadar 1000 reais a mais do que a dupla havia pedido no Catarse. O projeto é o primeiro trabalho de conclusão de curso financiado pelo site de financiamento colaborativo. Trata-se de uma reportagem multimídia sobre os sons, ruídos e vozes da maior cidade da América Latina.

Cecília conta que a ideia do projeto  surgiu no segundo semestre de 2010 e parte do cronograma era passar seis semanas produzindo reportagens em São Paulo. "Já estávamos na cidade gravando quando descobrimos o Catarse por acidente, pesquisando sobre crowdfunding na internet. Começamos a segui-los no twitter e o Diego, um dos fundadores, entrou em contato com a gente perguntando se não estávamos interessadas em colocar o projeto no site. Foi ótimo, porque além de termos conseguido financiá-lo, usamos a colaboração para avançar mais uma etapa dele."

Para a quase jornalista, a maior satisfação nesse processo não foi o financiamento, mas sim a divulgação do seu projeto. "É muito motivador você ver pessoas que não te conhecem, acreditarem em uma ideia e que doam uma pequena quantia para que ela se realize. O Catarse nos ajudou a ver que existem pessoas que gostaram do SP Pofilônica e que estão dispostas a colaborar", finaliza.

 

Publicado originalmente na edição de julho de 2011 (nº 74) da Revista Viração.
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